Mundo

Mais de 100.000 soldados russos mortos ou feridos na Ucrânia, afirma general americano

Os números anunciados por Milley - que não foram confirmados com fontes independentes - são os mais precisos divulgados até o momento

"São mais de 100.000 soldados russos mortos e feridos", declarou Milley no Clube Econômico de Nova York. (AFP/Reprodução)

"São mais de 100.000 soldados russos mortos e feridos", declarou Milley no Clube Econômico de Nova York. (AFP/Reprodução)

A

AFP

Publicado em 10 de novembro de 2022 às 08h00.

Mais de 100.000 soldados russos morreram ou foram feridos desde o início da invasão da Ucrânia, afirmou na quarta-feira o comandante do Estado-Maior dos Estados Unidos, Mark Milley, que calcula baixas similares para as forças ucranianas.

"São mais de 100.000 soldados russos mortos e feridos", declarou Milley no Clube Econômico de Nova York. "A mesma coisa provavelmente no lado ucraniano", acrescentou.

LEIA TAMBÉM: Votação no Arizona não foi manipulada, garante autoridade eleitoral dos EUA

Os números anunciados por Milley - que não foram confirmados com fontes independentes - são os mais precisos divulgados até o momento pelo governo Estados Unidos, após mais de oito meses de guerra.

Milley acrescentou que existe uma oportunidade de diálogo para acabar com a guerra. Também disse que vitória militar pode não ser possível nem para a Rússia nem para a Ucrânia.

"Tem que haver um reconhecimento mútuo de que a vitória militar é provavelmente, no verdadeiro sentido da palavra, talvez não alcançável por meios militares e, portanto, você precisa recorrer a outros meios", afirmou o general.

"Há... uma oportunidade aqui, uma janela de oportunidade para negociação", completou o militar.

As declarações de Milley foram feitas depois que a Rússia ordenou a retirada de suas tropas da cidade de Kherson, sul da Ucrânia, um golpe para a campanha militar de Moscou.

Mas autoridades em Kiev reagiram com cautela, afirmando que é improvável que o exército russo abandone a cidade estratégica sem combates.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a retirada é uma evidência de que a Rússia tem "problemas reais" no campo de batalha.

LEIA TAMBÉM: 

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)GuerrasRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'