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Mais de 10 mil migrantes morreram no Mediterrâneo desde 2014

Em 2014, 3.500 pessoas morreram no Mediterrâneo, no ano passado 3.771, aos quais se adicionam 2.814 mortes em 2016


	Refugiados: "O número de mortes no Mediterrâneo em 2016 supera em quase 1.000 pessoas o balanço do primeiro semestre de 2015"
 (Alexander Koerner/Getty Images)

Refugiados: "O número de mortes no Mediterrâneo em 2016 supera em quase 1.000 pessoas o balanço do primeiro semestre de 2015" (Alexander Koerner/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2016 às 11h41.

Mais de 10.000 pessoas morreram desde 2014 ao tentarem atravessar o Mediterrâneo para chegar ao continente europeu, anunciou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Em 2014, 3.500 pessoas morreram no Mediterrâneo, no ano passado 3.771, aos quais se adicionam 2.814 mortes em 2016, afirmou o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards.

Desde 2014, o número de mortos no Mediterrâneo não para de aumentar, segundo o porta-voz.

A marca de 10.000 falecidos foi superada nos últimos dias.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) calcula que desde o início de 2016 aconteceram 2.809 mortes no Mediterrâneo. No primeiro semestre de 2015 foram 1.838 vítimas fatais.

"O número de mortes no Mediterrâneo em 2016 supera em quase 1.000 pessoas o balanço do primeiro semestre de 2015, mas ainda faltam três semanas para o fim do primeiro semestre de 2016", afirma a OIM em um comunicado.

A organização também revelou detalhes sobre o naufrágio na semana passada de um barco de migrantes nas costas de Creta.

De acordo com a OIM, que se baseia em testemunhos, ao menos 648 estavam a bordo da embarcação e 320 permanecem desaparecidas.

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