Mundo

Mais de 1 milhão de iranianos consomem álcool

Mais de 1 milhão de iranianos consomem álcool, cujo consumo é proibido no país, segundo especialista


	Destruição de estoques de bebida no Irã: álcool foi proibido após a revolução de 1979
 (Farzin Nemati/AFP)

Destruição de estoques de bebida no Irã: álcool foi proibido após a revolução de 1979 (Farzin Nemati/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 13h53.

Teerã - Mais de 1 milhão de iranianos, de uma população de 77 milhões de habitantes, consomem álcool, cujo consumo é proibido no país, segundo um participante do Primeiro Congresso Mundial sobre Abuso de Álcool organizado no Irã, citado nesta terça-feira pela agência de notícias ISNA.

"Mais de um milhão de iranianos consomem álcool", afirmou o doutor Reza Afshar, presidente da Associação de Toxicologia Médica da Ásia e Oceania, com base em um estudo do período de março de 2012 a março de 2013.

"Cerca de 30% dos consumidores são mulheres e 70% de homens", acrescentou.

O Irã abriu no final de 2013 o primeiro centro de reabilitação para alcoólatras, cujo número é estimado em 200 mil pelas autoridades.

O álcool foi proibido após a revolução de 1979 e é severamente punido pela lei, como a posse ou a venda de bebidas alcoólicas.

Apenas a minoria cristã tem o direito de produzir álcool para seu consumo próprio.

A polícia também tem utilizado cada vez mais testes de bafômetro nas estradas, reconhecendo a magnitude do problema. O infrator deve pagar uma multa de 2 milhões de rials (60 dólares).

O álcool consumido no Irã é contrabandeado do Curdistão iraquiano.

Os iranianos também podem comprar álcool de fabricação local, que é mais barato. Mas a imprensa anuncia regularmente a morte de pessoas depois do consumo de bebida adulterada.

Acompanhe tudo sobre:Álcool combustívelÁsiabebidas-alcoolicasIrã - País

Mais de Mundo

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês