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Mais de 1,3 milhão têm difícil acesso à água na Ucrânia

A maioria das pessoas que têm sérias dificuldades para ingerir água potável estão nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk


	Com as altas temperaturas do verão boreal, o Unicef teme que apareçam surtos de doenças que são transmitidas especialmente quando há escassez de água ou saneamento ruim
 (Marcos Santos/ USP Imagens)

Com as altas temperaturas do verão boreal, o Unicef teme que apareçam surtos de doenças que são transmitidas especialmente quando há escassez de água ou saneamento ruim (Marcos Santos/ USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 10h35.

Genebra, - Mais de 1,3 milhão de pessoas no leste da Ucrânia têm pouca ou nenhuma água potável para beber, segundo denunciou nesta terça-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que advertiu sobre o risco do surgimento de doenças graves entre a população infantil.

A maioria das pessoas que têm sérias dificuldades para ingerir água potável estão nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk.

No entanto, na cidade de Mariupol, situada na região de Donetsk, mas controlada pelo governo ucraniano, também existem sérias dificuldades para ter acesso ao prezado líquido.

Com as altas temperaturas do verão boreal, o Unicef teme que apareçam surtos de doenças que são transmitidas especialmente quando há escassez de água ou saneamento ruim, e que afetam desproporcionadamente as crianças.

O Unicef solicitou US$ 56 milhões para ajudar as crianças das áreas separatistas da Ucrânia, mas até o momento só recebeu 20% do montante total.

A ONU advertiu recentemente que cinco milhões de ucranianos, quase um de cada nove, requerem atualmente ajuda humanitária, dos quais 1,4 milhão se transformaram em deslocados internos por causa do conflito separatista no leste do país.

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