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Maioria dos reféns em Nairóbi já foi libertada, diz governo

Maioria dos reféns que estavam no centro comercial de Nairóbi foram libertados, confirmou nesta segunda-feira o ministro queniano do Interior

Forças de segurança cercam shopping no Quênia: "temos a segurança de que mais reféns serão resgatados", disse ministro (Siegfried Modola/Reuters)

Forças de segurança cercam shopping no Quênia: "temos a segurança de que mais reféns serão resgatados", disse ministro (Siegfried Modola/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 10h16.

Nairóbi - A maioria dos reféns que estavam no centro comercial de Nairóbi foram libertados, confirmou nesta segunda-feira o ministro queniano do Interior, Ole Lenku, sem dar números.

"Temos a segurança de que mais reféns serão resgatados. Nossos agentes estão tomando o controle do edifício. A maioria dos reféns foram resgatados. Não podemos confirmar o número", resslatou Lenku em entrevista coletiva.

Lenku disse também que dois terroristas, pertencentes à milícia radical islâmica somali Al Shabad, morreram nesta segunda-feira em enfrentamentos com as forças de segurança quenianas, que têm rodeado o centro comercial Westgate.

"Identificamos e matado dois terroristas. E vários ficaram feridos em nossas operações", explicou o ministro, ao precisar que os terroristas são homens e acrescentar que 10 soldados das forças de segurança ficaram feridos.

"Todos os andares (do centro comercial) estão sob nosso controle -indicou-, mas os terroristas estão se escondendo em diferentes área do edifício".

Até o momento, morreram pelo atentado 62 pessoas, indicou o titular do Interior, apesar da Cruz Vermelha elevar o número para 69 e falar também de 63 desaparecidos.


Por sua parte, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Quênia, general Julius Karangi, exigiu que os terroristas "se rendam" porque "não poderão voltar atrás".

"Temos ideia de quem são estas pessoas. São de várias nacionalidades. Estamos lutando contra o terrorismo global", disse Karangi na citada entrevista coletiva.

Ambos os responsáveis compareceram perante os meios de comunicação depois que pelo menos três fortes explosões sacudiram o centro Westgate.

Uma grande coluna de fumaça preta também foi vista saindo do edifício, onde também foram ouvidos vários disparos.

Fora da superfície comercial, era possível perceber um agitado movimento de soldados fortemente armados que pareciam tomar posições, assim como a circulação de um veículo militar blindado.

Antes da entrevista coletiva, Lenku tinha assegurado que entre 10 e 15 assaltantes de Al Shabab permaneciam no interior do centro comercial.

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