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Maioria dos norte-americanos ainda é contra ataque à Síria

Pesquisa deixa claro quanto trabalho o presidente Barack Obama tem pela frente para angariar apoio popular para uma ação militar

O manifestante Ashraf El-Bayoumi grita contra um ataque militar contra a Síria durante um protesto contra a Casa Branca em Washington (Jason Reed/Reuters)

O manifestante Ashraf El-Bayoumi grita contra um ataque militar contra a Síria durante um protesto contra a Casa Branca em Washington (Jason Reed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 20h59.

Washington - A maioria dos norte-americanos continua se opondo a uma intervenção dos Estados Unidos na guerra civil síria, mas a resistência diminuiu depois do suposto ataque químico da semana passada contra subúrbios rebeldes de Damasco, segundo uma nova pesquisa Reuters/Ipsos.

O levantamento deixa claro quanto trabalho o presidente Barack Obama tem pela frente para angariar apoio popular para uma ação militar que puna o governo sírio pelo ataque, que segundo os EUA foi realizado pelas forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, e matou mais de 1.400 civis. O governo sírio nega ter usado armas de gás contra seus cidadãos.

Para 53 por cento dos entrevistados ouvidos nesta semana, os EUA não devem se envolver na guerra civil síria. Na semana passada, 60 por cento tinham essa opinião. O número de entrevistados favoráveis à intervenção passou de 9 para 20 por cento.

Sobre uma intervenção específica caso fique provado que o governo de Assad usou armas químicas, o percentual de norte-americanos favoráveis passou de 25 para 29 por cento, e o percentual de opiniões contrárias caiu de 46 para 44.

A pesquisa online ouviu 708 norte-americanos adultos entre segunda e sexta-feira. O intervalo de credibilidade, algo semelhante à margem de erro, é de 4,2 pontos percentuais para mais ou menos.

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