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Maioria dos israelenses é contra fronteiras pré-1967

Segundo pesquisa, maioria dos israelenses se oporia a um acordo de paz com os palestinos que envolvesse uma retirada para as fronteiras anteriores a 1967

Canteiro de obras em Pisgat Zeev, um assentamento urbano em uma área anexada por Israel próximo de Jerusalém em 1967 (Baz Ratner)

Canteiro de obras em Pisgat Zeev, um assentamento urbano em uma área anexada por Israel próximo de Jerusalém em 1967 (Baz Ratner)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 20h40.

Jerusalém - A maioria dos israelenses se oporia a um acordo de paz com os palestinos que envolvesse uma retirada para as fronteiras anteriores a 1967, mesmo que haja uma troca de territórios para acomodar assentamentos judaicos da Cisjordânia, segundo uma pesquisa divulgada na terça-feira pelo Instituto da Democracia Israelense, uma entidade liberal, em parceria com a Universidade de Tel Aviv.

Dos 602 entrevistados, 65,6 por cento disseram não esperar um acordo de paz com os palestinos dentro de um ano. As negociações foram retomadas no mês passado, após hiato de três anos, e o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, diz que a intenção é concluí-las em nove meses.

Mesmo que o acordo saia, a pesquisa indica que o governo israelense teria dificuldades para impô-lo ao seu povo. Na opinião de 55,5 por cento dos entrevistados, Israel não deveria recuar para as fronteiras de antes da guerra de 1967, mesmo que os assentamentos em territórios ocupados continuem sendo parte do Estado judeu.

Entre os judeus israelenses, 63 por cento se opõem a esse tipo de acordo. Entre os árabes de Israel, que são minoria, só 15 por cento se opõem.

A questão, relativa à linha de cessar-fogo que vigorou antes da Guerra dos Seis Dias, é considerada crucial para qualquer acordo que resulte em uma solução com dois Estados - um israelense e outro palestino.

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