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Maioria dos investidores prevê que a Europa entrará em recessão em 2012

Dois terços dos entrevistados acreditam em uma contração no continente europeu; Estados Unidos e China devem escapar, revela pesquisa do banco britânico

Contagem Regressiva para a Europa (Marcel Salim/EXAME.com)

Contagem Regressiva para a Europa (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 14h57.

São Paulo – A Europa irá entrar em recessão em 2012, enquanto as economias dos Estados Unidos e da China deverão escapar de uma contração. Esta é a projeção de dois terços dos investidores consultados por uma pesquisa do banco britânico Barclays, citada pela rede de televisão americana CNBC.

O levantamento mostra que 40% do total de entrevistados estimam que a crise de dívida soberana na Europa será o principal tema que predominará sobre os mercados no próximo ano.

Apenas 3% dos consultados preveem que os Estados Unidos e a China também entrarão em recessão – o que significa que a expansão de economias fora da Europa será mais promissora.

Entre os investidores, 10% dos que apostam em moedas estão preocupados com as questões fiscais nos Estados Unidos.

Nesta semana, os legisladores americanos que integram o "super comitê" encarregado de reduzir a dívida dos Estados Unidos admitiram que fracassaram em obter um acordo de redução de 1,2 trilhão de dólares em dez anos.

Já 60% dos que investem em ações e outros 70% dos aplicam em moedas preveem que a crise de dívida na Europa será o fator que mais impactará o mercado acionário durante os próximos três meses.

Disputa por poderes

As eleições e as questões políticas nas economias avançadas da Europa continuarão a chamar a atenção dos investidores, segundo 22% dos consultados. Isso significa que o mercado ainda está preocupado com as capacidades dos líderes políticos de enfrentarem os problemas fiscais que afetam toda a região.

O levantamento do Barclays ainda mostrou que cerca de 50% dos entrevistados esperam que pelo menos um país abandone a zona do euro em 2012, ao mesmo tempo em que 35% dos investidores consultados acreditam que esta separação será apenas limitada a Grécia.

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