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Maioria dos empregados do Pentágono volta ao trabalho

A maioria dos quase 400 mil empregados do Departamento de Defesa de EUA, suspensos após o fechamento parcial do governo federal, retorna ao trabalho

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 11h32.

Washington - A maioria dos quase 400 mil empregados do Departamento de Defesa de EUA, suspensos após o fechamento parcial do governo federal, retorna nesta segunda-feira a seus trabalhos sem saber quando cobrarão os salários pelos dias perdidos.

A Câmara dos Representantes aprovou no sábado uma medida que retribuirá aos empregados públicos suspensos, mas o Senado não votou a proposta.

Enquanto isso, espera-se que hoje o Congresso retome suas deliberações quando se completam sete dias da paralisação do governo federal.

O chefe do Pentágono, Chuck Hagel, ordenou a reincorporação dos empregados depois que o Congresso aprovou o pagamento de salários aos trabalhadores federais suspensos de seus trabalhos desde 1º de outubro.

A paralisação do governo federal persiste, no entanto, como resultado da recusa da maioria republicana na Câmara dos Representantes a alocar fundos para o funcionamento da administração após o fim do período fiscal de 2013.

A disputa sobre os fundos para o governo federal aumenta a cada dia ao se aproximar o prazo de 17 de outubro, quando o governo ficará sem dinheiro para o pagamento de suas dívidas se os republicanos não admitirem aprovar um aumento do limite do endividamento nacional.

Hagel disse que os diretores das várias agências e departamentos do Pentágono notificarão aos empregados que devem retornar hoje a seus trabalhos.

No entanto, não foi esclarecido se os empregados civis receberão seu salário pelos dias que não trabalharam ou precisarão esperar a que se resolva a paralisação do governo federal.

Em sua mensagem, Hagel reconheceu que a paralisação da administração pública foi um golpe para o moral dos empregados públicos.

"Esse foi um ano cheio de transtornos para nossos empregados, incluindo os funcionários na ativa, a Guarda Nacional e os reservistas, os civis no Departamento de Defesa e os terceirizados", disse.

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