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Maioria americana apoia leis mais restritivas a armas

62% apoiam a proibição dos carregadores de grande capacidade e 92% defendem uma verificação dos registos criminais na entrada das lojas de armas


	Rifles são depositados em uma lata de lixo, durante um evento em Los Angeles: a proibição de fuzis de assalto não recebe o apoio maciço da população
 (AFP/ Joe Klamar)

Rifles são depositados em uma lata de lixo, durante um evento em Los Angeles: a proibição de fuzis de assalto não recebe o apoio maciço da população (AFP/ Joe Klamar)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 19h01.

Washington - A maioria dos americanos (58%) é a favor de leis mais restritivas sobre a venda de armas de fogo nos Estados Unidos, um grande aumento em relação a outubro de 2011, quando apenas 43% deles apoiavam a ideia, indica uma pesquisa de opinião publicada nesta quinta-feira pelo jornal USA Today.

Os entrevistados do 19 ao 22 de dezembro, uma semana antes do tiroteio sangrento de Newtown (Connecticut, noroeste), no qual um jovem de 20 anos matou sua mãe antes de entrar numa escola e assassinar 20 crianças e seis adultos, expressaram seu apoio à duas medidas propostas por Barack Obama: 62% apoiam a proibição dos carregadores de grande capacidade e 92% defendem uma verificação dos registos criminais na entrada das lojas de armas.

No entanto, a proibição de fuzis de assalto, também defendida pelo presidente não recebe o apoio maciço da população: 44% são a favor, contra 43% em outubro de 2011, enquanto 51% se opõem, contra 53% um ano antes.

Os fuzis de assalto foram proibidos nos Estados Unidos entre 1994 e 2004, quando a lei então em vigor expirou sem ser renovada.

Os americanos estão mais propensos a pensar que devem votar novas leis, e não apenas reforçar a legislação existente: 47% atualmente, contra 35% em outubro de 2011.

Mas o presidente da NRA (National Rifle Association), o poderoso lobby das armas nos Estados Unidos, David Keene, minimizou os resultados desta sondagem. "Estou surpreso que estes números não são maiores, dada a continuação dos ataques contra as armas de fogo na semana passada", observou, citado pelo USA Today.

O ARN continua a opor-se fortemente a proibição de armas de assalto ou qualquer regulamentação de armas de fogo.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Gallup, com 1.038 adultos, com uma margem de erro de 4 pontos percentuais.

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