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Maior terminal de petróleo da Líbia é danificado em combates

Não era possível conferir imediatamente a extensão do prejuízo, e ninguém da Waha Oil Company, empresa estatal que controla o terminal, comentou o fato

O funcionário que foi inspecionar os danos disse que dois incêndios já foram apagados e que ninguém estava trabalhando no momento no terminal (Christophe Simon/AFP)

O funcionário que foi inspecionar os danos disse que dois incêndios já foram apagados e que ninguém estava trabalhando no momento no terminal (Christophe Simon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 09h38.

Ras Lanuf - O maior terminal de petróleo da Líbia foi danificado durante os combates entre rebeldes e forças leais a Muammar Kadafi, disseram trabalhadores do setor e testemunhas.

Segundo uma testemunha da Reuters, chamas e fumaça preta eram emitidos de um tanque no terminal petrolífero de Es-Sider, que carregava uma média de 450 mil barris por dia antes do começo da insurgência contra Muammar Kadafi em fevereiro.

"Um tanque está em chamas agora, e a expectativa é de que fique totalmente danificado", disse um funcionário que não quis ser identificado. Ele disse que o tanque provavelmente foi atingido por um foguete nos últimos quatro dias.

Não era possível conferir imediatamente a extensão do prejuízo, e ninguém da Waha Oil Company, empresa estatal que controla o terminal, estava disponível para comentar.

O funcionário que foi inspecionar os danos disse que dois incêndios já foram apagados e que ninguém estava trabalhando no momento no terminal, que tem capacidade de armazenar 6,3 milhões de barris de petróleo bruto.

O Conselho Nacional de Transição, governo efetivo da Líbia desde que as forças de Kadafi foram expulsas da maior parte da capital Trípoli na semana passada, está lutando para reativar sua economia, baseada no petróleo e gás natural.

A renda oriunda da indústria petrolífera será vital para o conselho, que tenta pagar salários, restaurar serviços básicos e impor ordem no país assolado pela guerra de mais de seis meses contra o governo de quatro décadas de Kadafi.

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