Andriy Shevchenko: ex-jogador foi vencedor da Bola de Ouro em 2004 (Jonathan Moscrop/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 27 de setembro de 2023 às 17h20.
Última atualização em 27 de setembro de 2023 às 17h26.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nomeou o ex-jogador e atual técnico de futebol Andriy Shevchenko, vencedor da Bola de Ouro em 2004, como seu conselheiro independente.
A decisão foi anunciada por decreto presidencial publicado nesta terça-feira à tarde, 26, no site da Presidência ucraniana. Em sua carreira, Shevchenko – considerado o melhor jogador da história do país – jogou pelo Dínamo de Kiev, Chelsea e Milan. De 2016 a 2021 foi treinador da seleção do seu país e foi agraciado com o título de Herói da Ucrânia.
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“Meu papel não muda, sou um conselheiro independente e continuarei fazendo o que sempre fiz: ajudar meu país, a Ucrânia, como puder”, disse Shevchenko à agência ANSA, antes de descer ao campo de golfe para o All Star Match para a Ryder Cup.
O ex-atacante ucraniano está no Marco Simone, em Guidonia, onde participará em breve da competição-exibição, uma das provas da Ryder Cup. Shevchenko, de 46 anos, se aposentou do futebol em 2012. Com a camisa do Milan, conquistou a Liga dos Campeões na temporada 2002-2003 (perdeu a final da então Copa Intercontinental para o Boca Juniors, em Tóquio) e o Scudetto na temporada seguinte. Shevchenko também ganhou a Bola de Ouro em 2004.
Shevchenko faz parte de uma das gerações de jogadores de maior sucesso na história do futebol ucraniano e foi um dos principais arquitetos do jogo "Game4Ukraine", amistoso que reuniu grandes ex-jogadores em agosto, em Londres, com o objetivo de angariar dinheiro para reconstruir escolas demolidas durante a guerra.
Além disso, hoje a Federação Ucraniana de Futebol (UAF) anunciou que o país vai boicotar as competições europeias de futebol em que participam equipas russas, medida à qual a Polónia já aderiu.
Essas reações surgem um dia depois de a UEFA ter decidido reinscrever as seleções russas sub-17 nas suas competições internacionais, uma medida que a UAF “condena veementemente”, segundo um comunicado publicado no seu site.