Mundo

Maior grupo sindical da Coreia do Sul promete greve “até que Yoon renuncie”

Presidente do país decretou lei marcial na terça-feira e ação deu início a uma crise política onde a oposição se articula para que ele deixe o cargo

Membros do principal partido de oposição da Coreia do Sul, o Partido Democrático, seguram um cartaz mostrando uma foto danificada do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol durante um comício contra ele na Assembleia Nacional em Seul em 4 de dezembro de 2024 (JUNG YEON-JE/AFP)

Membros do principal partido de oposição da Coreia do Sul, o Partido Democrático, seguram um cartaz mostrando uma foto danificada do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol durante um comício contra ele na Assembleia Nacional em Seul em 4 de dezembro de 2024 (JUNG YEON-JE/AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 4 de dezembro de 2024 às 06h38.

Última atualização em 4 de dezembro de 2024 às 06h39.

Tudo sobreCoreia do Sul
Saiba mais

A Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU), maior entidade sindical da Coreia do Sul, prometeu nesta quarta-feira, 4, iniciar uma greve até que o presidente do país, Yoon Suk-yeol, assuma a responsabilidade por declarar lei marcial e renuncie ao cargo.

“Estaremos unidos ao povo e lideraremos a luta pela renúncia imediata do presidente Suk-yeol”, disse um funcionário da KCTU durante uma entrevista coletiva, informou a agência de notícias sul-coreana "Yonhap".

Entenda o que é lei marcial, medida anunciada pelo presidente da Coreia do Sul

“A greve geral da KCTU será o ponto de partida para resolver a era desigual e polarizada e dar início a uma nova era que respeite o trabalho”, acrescentou.

Os sindicatos ligados a essa confederação decidirão individualmente quando iniciarão suas greves, e os da região metropolitana da capital, Seul, planejam se reunir na Praça Gwanghwamun pela manhã, para protestar contra o governo Yoon.

Yoon declarou lei marcial de emergência na noite de terça-feira, acusando o principal partido de oposição de atividades “antiestatais”, mas a suspendeu seis horas após o Parlamento votar pelo fim da medida.

O Partido Democrático (PD), o principal da oposição, que conta com a maioria no Parlamento e foi acusado por Yoon de ser “pró-Coreia do Norte”, também exigiu a renúncia do presidente e anunciou que iniciará imediatamente um processo de impeachment se ele não deixar o cargo por conta própria.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do SulÁsia

Mais de Mundo

Prefeita de Los Angeles demite chefe dos bombeiros por gestão de incêndios

Juiz adia julgamento de prefeito de Nova York por corrupção, mas rejeita arquivar o caso

Homem é gravemente ferido após ser atacado no memorial do Holocausto em Berlim

Procuradoria rejeita denúncia de Evo Morales sobre suposto 'atentado' na Bolívia