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Maior economia do Sudeste Asiático, Indonésia formaliza ingresso no Brics

Entrada do país no bloco foi anunciada pelo Itamaraty

Indonésia no Brics: o país fortalece o bloco com sua economia de US$ 1,4 trilhão (Gianluigi Guercia/Getty Images)

Indonésia no Brics: o país fortalece o bloco com sua economia de US$ 1,4 trilhão (Gianluigi Guercia/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 18h24.

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O governo brasileiro anunciou, nesta segunda-feira, 6, o ingresso da Indonésia no Brics. O grupo, formado por nações emergentes, tem como objetivos principais o fortalecimento do Sul Global e a redução da dependência do dólar no comércio entre seus membros.

A entrada do país asiático no Brics já havia sido aprovada pelo bloco durante uma cúpula de líderes na África do Sul, em agosto de 2023. No entanto, o governo indonésio optou por consolidar o ingresso no grupo após as eleições presidenciais de 2024, que tiveram como vencedor Prabowo Subianto, ex-general de 73 anos.

Consenso entre os membros do Brics

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores destacou que a entrada da Indonésia foi aprovada por consenso na cúpula de Joanesburgo, na África do Sul. Com cerca de 270 milhões de habitantes e um PIB de US$ 1,4 trilhão, a Indonésia é o país mais populoso e com a maior economia do Sudeste Asiático.

“O governo brasileiro saúda o governo indonésio por seu ingresso no Brics”, afirmou o Itamaraty em comunicado.

Fortalecimento do Sul Global e expansão do Brics

Segundo o governo brasileiro, a Indonésia compartilha com os demais membros o apoio à reforma das instituições de governança global e está alinhada com os temas prioritários da presidência brasileira no grupo, como o fortalecimento do Sul Global.

Até 2023, os integrantes do Brics eram Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na cúpula de Joanesburgo, o bloco recebeu Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. A Arábia Saudita também foi anunciada como novo membro, mas ainda não formalizou seu ingresso.

Novos parceiros e vetos no bloco

Além dos novos membros plenos, o Brics aprovou, em uma reunião realizada na cidade russa de Kazan, a inclusão de países como Turquia, Argélia, Belarus e Bolívia como parceiros, sem o status de membros plenos. Tentativas de adesão como a da Venezuela foram barradas, com destaque para o veto do Brasil devido à instabilidade política e à controvérsia em torno da eleição presidencial de julho de 2024.

O Brics se consolida como um dos principais blocos de cooperação entre nações emergentes, atraindo cada vez mais países interessados em integrar o grupo.

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