Mundo

Maia sinaliza discutir mínimo se ficar na presidência

Candidato do PT defendeu que o Congresso debata um possivel aumento da proposta do governo de salário mínimo

O Deputado Marco Maia, do Rio Grande do Sul, é o candidato do PT para presidência da Câmara (José Cruz/ABr/Agência Brasil)

O Deputado Marco Maia, do Rio Grande do Sul, é o candidato do PT para presidência da Câmara (José Cruz/ABr/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2011 às 14h16.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), sinalizou hoje que está disposto a discutir a alteração na proposta do governo para o salário mínimo (de R$ 540) caso continue na presidência da Casa, em eleição que ocorrerá no dia 1º de fevereiro. "O governo mandou a proposta do mínimo para o Parlamento, só que o governo precisa também entender que ali é também um espaço de diálogo", argumentou.

"O que nós esperamos é que tanto o governo quanto os parlamentares estejam dispostos a essa discussão. Se teremos ou não alteração, vai depender do debate, das discussões e dos convencimentos. O que posso garantir é que na presidência da Câmara será feito o debate", afirmou o petista.

A declaração de Marco Maia foi feita após reunião com lideranças do PDT na capital paulista. O encontro acabou frustrando as expectativas dos dois lados, uma vez que apenas 9 dos 28 integrantes da bancada do PDT compareceram.

O périplo de Maia a São Paulo - ontem ele já se reuniu com lideranças do PR e na tarde de hoje se encontra com líderes do PSDB - tem o intuito de evitar que a ameaça de rebelião do PMDB, por conta da distribuição de cargos no segundo escalão do governo Dilma Rousseff (PT), reflita na eleição do dia 1º de fevereiro.

O temor é que o PMDB viabilize a candidatura de nomes que possam causar ruídos na relação entre o governo Dilma Rousseff e o Parlamento. Os peemedebistas já sinalizaram, por exemplo, que podem apoiar os nomes de Sandro Mabel (PR-GO) e Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Reformas

Após encontro com os pedetistas, Maia afagou mais uma vez o PMDB destacando que a legenda tem todo o "direito de reivindicar" mais espaço no governo da presidente Dilma. Ele espera também que essa discussão não interfira no processo sucessório da Casa.

Além de falar de sucessão, o presidente da Câmara frisou que neste primeiro momento de governo Dilma a reforma política não deve ser uma prioridade. "Eu acho que temos de romper com essa visão que o País só anda com grandes reformas", argumentou.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCongressoDados de BrasilPartidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPT – Partido dos TrabalhadoresSalário mínimo

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo