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Mãe de refém do EI pede que califa perdoe vida de seu filho

Mãe do jornalista de 31 anos Steven Sotloff, é a primeira a realizar um pedido deste tipo pelo americano sequestrado por islamitas na Síria e no Iraque

Sotloff (de capacete preto) conversa com rebeldes líbios na linha de frente de Al-Dafniya (Etienne de Malglaive/AFP)

Sotloff (de capacete preto) conversa com rebeldes líbios na linha de frente de Al-Dafniya (Etienne de Malglaive/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 15h25.

Nova York - A mãe de um jornalista americano sequestrado pelo Estado Islâmico (EI) pediu nesta quarta-feira a libertação de seu filho, em um vídeo emocionado dirigido ao líder do grupo jihadista, proclamado califa do território conquistado na Síria e no Iraque.

Shirley Sotloff, mãe do jornalista freelancer de 31 anos Steven Sotloff, é a primeira a realizar um pedido deste tipo pelo americano sequestrado por islamitas na Síria e no Iraque.

"Envio essa mensagem a você, Abu Bakr Al-Baghdadi Al-Quraishi Al-Hussaini, califa do Estado Islâmico. Sou Shirley Sotloff. Meu filho Steven está em suas mãos. O senhor califa pode conceder uma anistia. Peço, por favor, que liberte meu filho. Peço que use sua autoridade para salvar sua vida", declarou a mulher no vídeo divulgado pelo New York Times.

O nome de Sotloff, sequestrado há um ano, mas que não havia sido revelado pela imprensa, surgiu na semana passada quando o EI o identificou como o próximo refém a ser executado após o brutal assassinato do repórter James Foley, cuja decapitação publicada na internet no dia 19 de agosto comoveu o mundo.

Abu Bakr al-Bagdadi, proclamado califa do território conquistado pelo EI na Síria e no Iraque, convocou todos os muçulmanos a o obedecerem, embora até o momento sua autoridade não seja reconhecida fora do Estado Islâmico.

No domingo passado, outro jornalista americano, Peter Curtis, foi libertado depois de permanecer por quase dois anos sequestrado na Síria por um grupo vinculado à rede terrorista Al-Qaeda conhecido como Frente Al-Nosra.

Curtis afirmou nesta quarta-feira estar profundamente emocionado pelos esforços realizados por centenas de pessoas para salvar sua vida, ao chegar em sua casa em Cambridge (Massachusetts, nordeste dos Estados Unidos).

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