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Mãe de Julian Assange acusa Austrália de não ajudar seu filho

Christine Assange também acusou os EUA de incitar ameaças de morte a seu filho

Christine Assange, mãe do fundador do WikiLeaks, quer pronunciamento da Austrália (Dan Kitwood/Getty Images)

Christine Assange, mãe do fundador do WikiLeaks, quer pronunciamento da Austrália (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 09h48.

Sydney - A mãe do fundador do Wikileaks, Julian Assange, acusou nesta sexta-feira o Governo australiano de não cuidar dos "direitos legais e humanos" de seu filho no processo de extradição e perante as ameaças de morte.

Christine Assange entregou uma carta para o titular de Exteriores, Kevin Rudd, no escritório do Ministério em Brisbane, e exigiu ações por parte do Executivo da Austrália, onde o fundador do Wikileaks nasceu.

A mãe de Julian Assange leu aos jornalistas a carta, na qual pede que Rudd ajude seu filho, que enfrenta em Londres um processo de extradição à Suécia por um suposto crime de abuso sexual, ou deixe o cargo.

"Julian nem sequer recebeu o computador que o senhor prometeu e que ele precisava para preparar seu caso enquanto estava detido na prisão de Wandsworth (Londres)", assinalou.

Também pediu que a Austrália proteste pelo caso de assédio sexual contra seu filho na Suécia, que qualificou de montagem, e contra os Estados Unidos por incitar, em sua opinião, as ameaças de morte contra o fundador do Wikileaks.

"Até onde sei, ainda não foi feito um protesto diplomático contra a Suécia pela violação dos direitos legais e humanos do meu filho, nem contra os Estados Unidos pelas incitações de sequestro e assassinato", apontou.

Assange, de 39 anos, nega ter cometido crimes sexuais na Suécia e seus partidários qualificam de injusta a solicitação de extradição apresentada pela justiça sueca.

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