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Maduro xinga Macri e questiona legitimidade de sua eleição

Na 6ª, o governo já havia repudiado as declarações que Macri fez na Espanha, onde pediu que a situação da Venezuela seja encarada "de posição firme"

Maduro: "Vejam o farsante e ladrão Mauricio Macri como ganhou, manipulando. Como se mantém com 20% de apoio? Segundo as pesquisas, tem 80% de rejeição o ladrão Macri, o bandido Macri" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Maduro: "Vejam o farsante e ladrão Mauricio Macri como ganhou, manipulando. Como se mantém com 20% de apoio? Segundo as pesquisas, tem 80% de rejeição o ladrão Macri, o bandido Macri" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 22h33.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira que seu homólogo da Argentina, Mauricio Macri, a quem qualificou como "ladrão", "farsante" e "bandido", ganhou as eleições de seu país "manipulando", e se perguntou como se mantém na presidência com apenas 20% do apoio da população.

O governante venezuelano fez esse comentário em um ato com dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) no palácio presidencial de Miraflores e pediu a seus companheiros que elaborem uma nova estratégia para ganhar as eleições e afinar o uso dos diferentes meios de comunicação e redes sociais.

"Vejam o farsante e ladrão Mauricio Macri como ganhou, manipulando. Como se mantém com 20% de apoio? Segundo as pesquisas, tem 80% de rejeição o ladrão Macri, o bandido Macri. Nós temos 18 anos aqui e temos um sólido apoio popular (...). Ele tem um aninho no governo e já está de saída", declarou.

Maduro manifestou sua rejeição a seu homólogo argentino em discursos recentes e neste domingo advertiu ao presidente americano, Donald Trump, que tanto Macri como presidente Michel Temer e o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, respaldaram à ex-candidata democrata, Hillary Clinton, nas últimas eleições dos Estados Unidos.

Na sexta-feira passada o governo de Maduro já havia repudiado as declarações que Macri fez na Espanha, onde pediu que a situação da Venezuela seja encarada "de uma posição firme" e "sem eufemismos" porque, segundo afirmou, no país caribenho "não se respeita a democracia".

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