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Maduro se volta contra manifestação opositora

"Os senhores não vão encher o centro de morte e de sangue, eu não vou permitir", afirmou Nicolás Maduro


	Nicolás Maduro: de acordo com o ultimo boletim do CNE, Maduro venceu as eleições do último domingo com 7.575.506 votos (50,78 %), apenas 1,85% a mais que o líder opositor.
 (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

Nicolás Maduro: de acordo com o ultimo boletim do CNE, Maduro venceu as eleições do último domingo com 7.575.506 votos (50,78 %), apenas 1,85% a mais que o líder opositor. (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 16h08.

Caracas - O presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira que não permitirá a realização da manifestação convocada pela oposição para amanhã, a qual protesta contra sua proclamação como presidente sem a exigida recontagem dos votos.

"Agora estão planejando para amanhã uma manifestação no centro de Caracas. Os senhores não vão encher o centro de morte e de sangue, eu não vou permitir", indicou Maduro, que completou: "Mão dura à frente do fascismo e da intolerância. Se querem me derrotar venham em mim, aqui estou com o povo e com as Forças Armadas".

O líder opositor convocou para esta quarta-feira uma manifestação para protestar perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) contra a proclamação de Maduro como presidente eleito antes da realização da recontagem dos votos das eleições do último domingo, as quais Maduro venceu com uma diferença de apenas 270 mil votos.

Nesta terça-feira, Capriles acusou o governo de Maduro de instaurar a violência no país para evitar a recontagem dos votos.

"O ilegítimo e seu Governo ordenou a violência para evitar a recontagem dos votos! Eles são os responsáveis!", afirmou Capriles em sua página do Twitter ao falar sobre os incidentes violentos registrados ontem, os quais, segundo o governo, causaram sete mortes e deixaram mais de 60 feridos em diferentes pontos do país.

De acordo com o ultimo boletim do CNE, Maduro venceu as eleições do último domingo com 7.575.506 votos (50,78 %), apenas 1,85% a mais que o líder opositor. 

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