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Maduro se mostra disposto a observação eleitoral da ONU

A impossibilidade de acordar garantias eleitorais para essas votações travou uma negociação entre governo e oposição

Maduro: "Estamos dando amplas, absolutas garantias de inscrição de eleitores" (Miraflores Palace/Reuters)

Maduro: "Estamos dando amplas, absolutas garantias de inscrição de eleitores" (Miraflores Palace/Reuters)

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AFP

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 21h15.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se mostrou aberto nesta quinta-feira (15) às Nações Unidas enviarem uma missão de observação eleitoral para as presidenciais de 22 de abril, nas quais tentará se reeleger.

"Estamos dando amplas, absolutas garantias de inscrição de eleitores (...), de observação eleitoral. Que venha a observação eleitoral da Secretaria-Geral da ONU", disse o presidente durante uma coletiva de imprensa com correspondentes estrangeiros.

A impossibilidade de acordar garantias eleitorais para essas votações - adiantadas pela governista Assembleia Constituinte - travou uma negociação entre governo e oposição na República Dominicana, que havia começado em 1º de dezembro e ficou congelada até 7 de fevereiro.

A observação eleitoral das Nações Unidas era um dos pontos do rascunho do acordo, que a opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) se negou a assinar por considerá-lo insuficiente.

Maduro, por sua vez, o assinou sem aceitar as observações que a oposição apresentou no texto.

Após o fracasso das conversas, a MUD não definiu será irá inscrever um candidato para as presidenciais, nas quais o presidente disputará com ou sem oposição, segundo ele reiterou.

"Se a oposição não se inscrever, o que vai acontecer? Haverá eleições e haverá um presidente eleito que governará o país até 2025 (...). É uma oposição que quando sabe que vai perder as eleições se retira", afirmou Maduro.

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