Mundo

Maduro quer pena máxima para corrupção

O presidente ressaltou que mantém o compromisso que fez com Hugo Chávez, de lutar contra esse tipo de crime


	Nicolás Maduro: presidente da Venezuela declarou ainda que o combate à corrupção já atingiu com “golpes certeiros” autoridades de vários setores
 (Marcelo García/AFP)

Nicolás Maduro: presidente da Venezuela declarou ainda que o combate à corrupção já atingiu com “golpes certeiros” autoridades de vários setores (Marcelo García/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 18h30.

Bogotá - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje (15) que vai solicitar à Assembleia Nacional do país, poderes especiais para enfrentar a corrupção, punindo com “pena máxima”, crimes de corrupção.

“Queremos elevar ao nível de pena máxima, dentro da Constituição, todos os delitos vinculados a esse flagelo, em todos os seus níveis e em todas as suas formas”, defendeu durante um evento em Caracas.

Ele declarou ainda que o combate à corrupção já atingiu com “golpes certeiros” autoridades de vários setores. “Nós golpeamos desde governadores até presidentes de institutos e empresas”, disse.

O presidente ressaltou que mantém o compromisso que fez com Hugo Chávez, de lutar contra esse tipo de crime. “Eu assumi completamente, a responsabilidade que o presidente Chávez me deixou”, declarou.

Entre os investigados de corrupção, estão deputados e o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, principal adversário político do governo. Maduro disse ter provas e gravações sobre esquemas de corrupção do governo de Miranda.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosAmérica LatinaCorrupçãoEscândalosFraudesVenezuelaLegislaçãoNicolás Maduro

Mais de Mundo

Embaixada dos EUA no Brasil reproduz ameaças de secretário de Trump após julgamento de Bolsonaro

Trump critica condenação de Bolsonaro pelo STF: 'Muito parecido com o que tentaram fazer comigo'

Conselho de Segurança da ONU condena ataques israelenses em Doha em raro pronunciamento

Maduro lança operação militar de 'resistência' ante presença dos EUA no Caribe