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Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Em um vídeo, presidente venezuelano apresentou o que chamou de "programa do futuro", com mudanças que levariam à saída da crise que afeta o país

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Pedro Rances Mattey /AFP)

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Pedro Rances Mattey /AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 25 de julho de 2024 às 17h08.

Última atualização em 25 de julho de 2024 às 17h14.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu, nesta quinta-feira, 25, um "voto de confiança" para conquistar a reeleição no domingo, 28 de julho, enquanto seu principal rival, Edmundo González Urrutia, prometeu "não perseguir" o chavismo se chegar ao poder.

Maduro, de 61 anos, divulgou um vídeo para apresentar o que chamou de "programa do futuro", com "mudanças e transformações" para sair da profunda crise que tem caracterizado seus quase 12 anos no poder.

"Aqueles que sempre nos apoiaram, agradeço pela força vitoriosa de todos esses anos; aqueles que ainda estão indecisos, peço confiança, seu voto de confiança", expressou em um vídeo gravado no gabinete presidencial do Palácio de Miraflores, em Caracas.

"Sou a garantia de paz e estabilidade", acrescentou. "A aqueles que alguma vez foram contrários a nós, apelo à sua razão benevolente, ao seu senso comum e ao seu patriotismo."

A maioria das pesquisas favorece González, um diplomata de 74 anos indicado pela principal aliança oposicionista Plataforma de Unidade Democrática (PUD), depois que sua candidata original, María Corina Machado, foi impedida pela Justiça de exercer cargos públicos.

"Não deixem que a mensagem de ódio que eles usam os ameace", disse González em uma coletiva de imprensa com correspondentes estrangeiros. "Nós não viemos para perseguir ninguém, não viemos para demitir ninguém de seu trabalho (...), todos vocês são os corajosos e sua coragem será demonstrada no domingo."

Ambos os candidatos têm programados eventos de massa nesta quinta-feira para encerrar a campanha eleitoral, marcada por denúncias de perseguições e prisões por parte da oposição, enquanto o chavismo alerta sobre planos de seus adversários para desrespeitar os resultados e buscar "violência".

Maduro alertou sobre um possível "banho de sangue" se perder as eleições, o que fez soar o alarme na região, com críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do mandatário chileno, Gabriel Boric.

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