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Maduro parabeniza venezuelanos que receberam sanções dos EUA

O governo dos EUA impôs sanções contra 13 funcionários e ex-funcionários venezuelanos por abusos de direitos humanos ou ações para minar a democracia

Maduro: "Felicitações por essa sanção imperialista", disse Maduro (Miraflores Palace/Reuters)

Maduro: "Felicitações por essa sanção imperialista", disse Maduro (Miraflores Palace/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de julho de 2017 às 20h57.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, parabenizou nesta quarta-feira os 13 funcionários de seu governo que foram sancionados pelos Estados Unidos e classificou como "insolente" a pretensão dos americanos de punir outro país.

"Felicitações por essa sanção imperialista. Todo o apoio da Venezuela para essa ilegal, insolente, insólita pretensão de um país de sancionar outro país", disse Maduro aos funcionários presentes em um ato do governo, em um de seus programas transmitidos ao vivo em rede nacional de rádio e televisão.

O governo dos EUA impôs hoje sanções contra 13 funcionários e ex-funcionários venezuelanos por abusos de direitos humanos, corrupção ou ações para minar a democracia. O objetivo é pressionar Maduro a suspender a Assembleia Nacional Constituinte.

"O que pensam os imperialistas dos Estados Unidos? Que são o governo mundial? Os venezuelanos podem aceitar que os EUA pretendam ser o governo do mundo? Não aceitamos e repudiamos", enfatizou Maduro, que entregou uma réplica da espada de Simón Bolívar como prêmio aos servidores públicos.

Maduro disse que não reconhece nenhuma sanção e que, pelo contrário, considera essas medidas como um reconhecimento de lealdade e honestidade desses servidores.

O presidente dos EUA, Donald Trump, alertou na semana passada que, se Maduro seguir adiante com os planos de realizar a Assembleia Nacional Constituinte, marcada para domingo, responderá com ações econômicas fortes contra a Venezuela.

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