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Maduro joga basquete e dança rap em favela de Caracas

Em campanha para as eleições na Venezuela, o presidente interino se comprometeu a acabar com os altos índices de violência do país

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, joga basquete durante a cerimônia de inauguração de uma quadra no bairro Petare, em Caracas (REUTERS / Miraflores Palace)

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, joga basquete durante a cerimônia de inauguração de uma quadra no bairro Petare, em Caracas (REUTERS / Miraflores Palace)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 06h50.

Caracas - O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, jogou basquete neste domingo com jovens do popular bairro de Petare, a maior favela de Caracas, onde também dançou rap e se comprometeu a acabar com os altos índices de violência do país em um prazo de entre dois e seis anos.

Depois de ter liderado nesta manhã um solene ato de homenagem à Guarda de Honra presidencial no qual pediu ao falecido Hugo Chávez que o abençoasse para seguir seu legado "à altura de seu exemplo e de sua moral", Maduro se transferiu a Petare para inaugurar uma quadra esportiva junto com o chanceler Elías Jaua.

Ao chegar, Maduro foi recebido por um coletivo urbano e pelo rapper El Prieto, que o fez dançar com uma de suas músicas que denuncia a violência no bairro.

"Venho convidar vocês, vamos todos juntos. Eu quero ser o presidente da paz absoluta, da convivência, da vida", disse Maduro ao pôr a insegurança como tema central de sua pré-campanha.

A Venezuela tem um dos índices de assassinatos mais altos da América, com 50 homicídios por cada 100 mil pessoas, segundo números oficiais, embora algumas ONGs situem esse número em 70 por cada 100 mil em um país com poucos menos de 30 milhões de habitantes.

"Tenho certeza que dentro de dois, quatro ou seis anos, eu vou estar aqui outra vez e vamos dizer: avançamos, temos uma sociedade melhor, mais justa, mais igualitária, de mais paz", declarou Maduro.

Maduro se apresentou no ato junto com sua mulher, Cilia Flores, a quem voltou a beijar a pedido dos presentes e aproveitou também para apresentar publicamente seu filho Nicolás, sua nora e seus dois netos.

Com Chávez sempre presente em seus discursos, Maduro assegurou que nem ele nem o governo deixarão "cair o legado, o exemplo e a força" do falecido líder.

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