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Maduro exonera; o super Tesla…

Os encontros de Hillary  A controvérsia sobre as fontes de doação da Fundação Clinton ganhou novo e polêmico capítulo nesta terça-feira: um relatório do Departamento de Estado americano mostrou que metade das pessoas fora do governo que se encontraram com Hillary Clinton quando ela ainda exercia o cargo de secretária de Estado também doou à […]

HILLARY GRAVA COM JIMMY KIMMEL: mais da metade de seus encontros foi com doadores de sua fundação  / Aaron P. Bernstein/ Reuters

HILLARY GRAVA COM JIMMY KIMMEL: mais da metade de seus encontros foi com doadores de sua fundação / Aaron P. Bernstein/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 18h55.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h02.

Os encontros de Hillary 

A controvérsia sobre as fontes de doação da Fundação Clinton ganhou novo e polêmico capítulo nesta terça-feira: um relatório do Departamento de Estado americano mostrou que metade das pessoas fora do governo que se encontraram com Hillary Clinton quando ela ainda exercia o cargo de secretária de Estado também doou à sua fundação. Foram pelo menos 85 entre as 154 pessoas que tiveram conversas e encontros particulares com a democrata nesse período, as quais, juntas, doaram mais de 156 milhões de dólares à Fundação Clinton. Embora nenhuma relação ilegal tenha sido descoberta, o caso levanta suspeitas sobre um possível conflito de interesses nas ações da democrata.

Obama na Louisiana

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou nesta terça-feira regiões afetadas por enchentes na Louisiana — onde mais de 40.000 pessoas estão desabrigadas devido a fortes chuvas na última semana. Obama afirmou que a vida das pessoas foi “virada de cabeça para baixo” e, mais tarde, encontrou-se com autoridades para discutir medidas governamentais contra os estragos. A visita acontece dias após o candidato republicano, Donald Trump, ter se antecipado e visitado o local na sexta-feira 19, antes mesmo de Obama.

Hackers no NYT

Após a suspeita de que hackers russos tenham sido os responsáveis pela liberação de milhares de e-mails confidenciais do Partido Democrata no início deste mês, o FBI, agência de inteligência americana, acredita que computadores da Rússia também estejam por trás de ataques ao jornal The New York Times e a outras instituições dos Estados Unidos. Embora não comente o assunto, o NYT teria detectado ataques há alguns meses e contratado uma segurança privada. Meses antes das eleições presidenciais de novembro, computadores do Partido Republicano também teriam sido invadidos.

Exonerações de Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou a exoneração de todos os funcionários públicos em cargo de direção que participaram de um abaixo-assinado para autorização de um referendo questionando sua permanência no poder. Também nesta terça-feira uma pesquisa feita por centros de saúde e divulgada pela oposição mostrou que 76% dos medicamentos para tratamento não estão disponíveis em hospitais venezuelanos — o país passa por uma das maiores crises de distribuição de sua história.

Paraguai anti-Venezuela

A Comissão de Relações Exteriores do Parlamento paraguaio manifestou, por meio de uma carta, sua rejeição à possibilidade de a Venezuela de Maduro assumir a presidência do Mercosul — o bloco comercial dos países sul-americanos está sem presidente há um mês. Os motivos apontados pelo texto são “as restrições das liberdades individuais”, além dos “insultos” direcionados ao Paraguai pelo governo venezuelano. Por meio do documento, o Parlamento paraguaio pede ainda aos demais países do bloco (Argentina, Brasil e Uruguai) que definam uma “posição” em relação ao impasse.

UE: maior alta do ano

Dois meses após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, o setor manufatureiro na zona do euro teve a maior alta em sete meses no índice PMI, que mede a saúde corporativa por meio do número de pedidos, produção e entregas. Em agosto, o PMI fechou em 53,3, ante 53,2 em julho — o índice indica crescimento se estiver acima de 50. Também nesta terça-feira a Comissão Europeia divulgou dados que mostram que a confiança do consumidor — medida pelo Indicador de Sentimento Econômico, o ESI — caiu apenas alguns décimos na zona do euro em comparação a julho. Mesmo com o Brexit, o ESI permanece maior do que foi entre 2010 e 2014.

Novo carro da Tesla

A montadora de carros elétricos Tesla anunciou nesta terça-feira atualizações que fazem de seu Model S um dos veículos mais rápidos do mundo — comparável a máquinas milionárias e movidas a gasolina, como as das marcas Ferrari e Porsche. A alta de desempenho se deve, sobretudo, a uma nova bateria de 100 kWh, também disponível para o Model X, mais barato. O Model S renovado custará pouco mais de 134.000 dólares e já está disponível para pedidos — as entregas devem começar no próximo mês, com um limite de 200 unidades por semana. Horas antes, o presidente da Tesla, Elon Musk, havia anunciado no Twitter que a marca faria um lançamento nesta terça-feira — embora ele não tenha revelado detalhes, sua declaração foi suficiente para as ações da companhia subirem 2,5%.

 

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