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Maduro exige resposta da Airbus por falha em avião

Presidente venezuelano Nicolás Maduro exigiu que a Airbus responda por falha que teria sido detectada no avião presidencial após passar por manutenção na França

O presidente venezuelano Nicolás Maduro: Maduro denunciou na quarta-feira que foram detectadas falhas no avião presidencial (Lintao Zhang/AFP)

O presidente venezuelano Nicolás Maduro: Maduro denunciou na quarta-feira que foram detectadas falhas no avião presidencial (Lintao Zhang/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 10h02.

Caracas - O presidente Nicolás Maduro exigiu nesta quinta-feira que o fabricante europeu Airbus responda pela suposta falha que teria sido detectada no avião presidencial venezuelano depois de passar por uma manutenção na França e que, segundo a empresa aeroespacial, não foi sua responsabilidade.

"Não venham minimizar o problema. A responsabilidade por contrato ante a República Bolivariana da Venezuela é da Airbus da França, vou demonstrar isso juridicamente", disse Maduro depois de receber em Caracas pouco antes da meia-noite o presidente boliviano, Evo Morales.

Depois de ser criticado pela oposição por utilizar um avião da Cubana de Aviación para suas viagens internacionais por um preço que chegaria a 250.000 dólares diários, Maduro denunciou na quarta-feira que foram detectadas falhas no avião presidencial, apesar de ter sido submetido a uma manutenção durante cinco meses na França e exigiu explicações da Airbus, ameaçando a empresa com possíveis ações legais.

O fabricante aeroespacial europeu respondeu na quinta-feira que o avião presidencial venezuelano foi submetido a uma revisão importante na França, mas que a Airbus "não se ocupa de sua manutenção".

"A empresa Airbus sabe que é muito grave (a falha) e tem que responder a nós em cada uma das partes e explicar bem o que aconteceu, não venham dizer agora que foi uma terceirizada, que eles só colocam as peças", acrescentou.

Maduro disse que entrou em contato com o vice-presidente da Airbus, que está conversando com a empresa europeia e que investiga a legitimidade da comunicação emitida na quinta-feira de Paris.

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