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Maduro e presidente da Assembleia juram unidade a Chávez

Segundo o vice-presidente venezuelano, rumores sobre divisões no chavismo foram lançados pela oposição

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 22h47.

Caracas - O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respondeu nesta quinta-feira aos rumores sobre supostas divisões no chavismo afirmando que ele e o titular da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, juraram unidade perante o presidente Hugo Chávez.

"Nós juramos frente ao comandante Chávez e lhe ratificamos hoje que nós estaremos unidos junto ao nosso povo", indicou Maduro, após voltar de Havana, em um ato com os ministros do Gabinete e com o titular do Parlamento.

Maduro assinalou que "a direita" vem lançando rumores para criar uma suposta divisão entre ele e Cabello.

"Nós estamos aqui hoje unidos mais do que nunca, com mais irmandade do que nunca (...) e com a maior lealdade que se conheceu na história da nossa pátria junto ao comandante Chávez e ao nosso povo", assinalou.

Cabello, por sua vez, pediu aos cidadãos que "não caiam nos rumores da oposição", assegurando que "eles não se interessam de verdade pelo que acontece com a saúde do presidente Chávez".


"Assumimos e dissemos a verdade sobre o que vem ocorrendo até agora. A verdade que eles queriam escutar é que uma desgraça aconteceu com o presidente", acrescentou.

Depois, Cabello afirmou que a oposição tem "muitas dúvidas" sobre o que fazer, mas os chavistas têm claro como proceder em "qualquer circunstância que se apresente neste país".

"Nós não temos nenhuma dúvida do que viemos avançando até agora. Não vamos permitir que isso vá para a lata de lixo", prometeu.

Nas últimas horas surgiram versões sobre supostas disputas internas dentro do chavismo perante o eventual cenário de sucessão.

Antes de partir a Havana, Chávez elegeu Maduro como sucessor político caso não possa assumir o novo mandato em 10 de janeiro, como ordena a Constituição, e novas eleições tenham de ser realizadas.

Nesse caso, assumiria a chefia do Estado o presidente da Assembleia por um prazo de 30 dias, até a realização de eleições, o que gerou conjeturas sobre essas supostas disputas. 

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