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Maduro diz que avaliaria pedido de asilo de Snowden

O presidente da Venezuela disse não ter recebido solicitação de Edward Snowden, o ex-agente da CIA que denuncia a bisbilhotagem da NSA, mas afirmou que avaliaria o caso se recebesse um pedido

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (AFP / Francisco Batista)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (AFP / Francisco Batista)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 00h19.

Caracas - A Venezuela não recebeu um pedido formal para dar asilo ao ex-técnico terceirizado da Agência de Segurança Nacional (NSA), Edward Snowden, procurado nos Estados Unidos por espionagem, mas, se o recebesse, avaliaria a solicitação, segundo o presidente Nicolás Maduro.

'Nós não recebemos a solicitação oficial de Snowden para um asilo político, mas avaliaríamos se recebêssemos, porque em todo caso o asilo é uma proteção humanitária', afirmou Maduro nesta terça-feira em declarações a jornalistas durante uma visita oficial ao Haiti.

O líder considerou que o 'jovem Snowden merece proteção humanitária' porque suas denúncias serviram para 'ajudar a humanidade'.

'O asilo é uma proteção humanitária, é uma figura do direito humanitário internacional que tem grande arraigo na América Latina e no Caribe, é uma figura nossa, latino-americana. Sempre foi utilizada para proteger os desvalidos, os perseguidos', declarou.

Maduro questionou os Estados Unidos por perseguir Snowden e ao mesmo tempo dar 'asilo político a quem pôs bombas na Venezuela', citando o caso do anticastrista Luis Posada Carriles, a quem a Venezuela acusa de ser o autor intelectual da explosão em pleno voo de um avião da companhia aérea Cubana de Aviación em 1976.

Snowden se encontra em um terminal de passagem do aeroporto internacional de Moscou e o governo russo disse que não o extraditará, apesar dos pedidos dos Estados Unidos.

O americano de 30 anos é procurado por revelar detalhes de dois secretos programas de vigilância de registros telefônicos e comunicações na internet que a NSA realiza com a intenção de prevenir ataques terroristas. EFE

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