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Maduro diz que "imperialismo" proibiu sua versão de "Despacito"

Maduro voltou a compartilhar em transmissão televisiva o áudio de sua versão do hit mundial dos artistas porto-riquenhos Luis Fonsi e Daddy Yankee

Maduro: "Saíram de Miami para proibir o vídeo de Maduro. É um vídeo proibido no mundo, pela ditadura imperialista, não se pode ouvir" (Divulgação/Reuters)

Maduro: "Saíram de Miami para proibir o vídeo de Maduro. É um vídeo proibido no mundo, pela ditadura imperialista, não se pode ouvir" (Divulgação/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de julho de 2017 às 21h57.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira ser "vítima de uma perseguição mundial" vinda de Miami com a proibição uma versão da música "Despacito" com a qual promove a Assembleia Constituinte.

"Saíram de Miami para proibir o vídeo de Maduro. É um vídeo proibido no mundo, pela ditadura imperialista, não se pode ouvir. O estão eliminando; a perseguição mundial contra mim", denunciou o presidente durante um ato em Caracas.

Maduro voltou a compartilhar em transmissão televisiva o áudio de sua versão do hit mundial dos artistas porto-riquenhos Luis Fonsi e Daddy Yankee.

"A Constituinte só quer paz, só com amor salvaremos a pátria (...). Passinho a passinho, suave, suavezinho, vamos deixando o ódio, te garanto", diz a versão.

Maduro divulgou sua versão pela primeira vez no último domingo durante seu programa de televisão semanal, provocando a condenação dos dois artistas.

"Você se apropriar ilegalmente de uma canção (Despacito), não se compara com o crime que você comete e cometeu na Venezuela", escreveu na segunda-feira Daddy Yankee em sua conta do Instagram, dirigindo-se diretamente a Maduro.

Fonsi disse que em nenhum momento ele foi consultado sobre "o uso ou a mudança da letra de Despacito para fins políticos".

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