Mundo

Maduro diz que assessor de Guaidó faz parte de célula terrorista

De acordo com o governo, o principal assessor de Guaidó foi preso na semana passada para desarticular a célula terrorista

Venezuela: Guaidó afirmou que Morrero seria julgado nos tribunais venezuelanos por "juízes cúmplices na ditadura" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: Guaidó afirmou que Morrero seria julgado nos tribunais venezuelanos por "juízes cúmplices na ditadura" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de março de 2019 às 08h11.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que a prisão de Roberto Marrero por agentes do serviço de inteligência justifica-se por ele participar de uma "célula terrorista". Marrero é chefe de gabinete de Juan Guaidó, autodeclarado presidente interino da Venezuela e principal opositor de Maduro.

De acordo com a imprensa oficial, a prisão de Marrero foi para desmantelar uma célula terrorista. Segundo informações da AVN, agência pública de notícias da Venezuela, as autoridades de segurança venezuelanas capturaram um chefe paramilitar colombiano contratado pela oposição para promover a violência no país.

Guaidó, nas redes sociais, afirmou que Marrero seu "irmão de luta" seria julgado nos tribunais venezuelanos por "juízes cúmplices na ditadura". Na semana passada, o Grupo de Lima e várias entidades internacionais reagiram à prisão do assessor do presidente interino.

Marrero foi retirado de casa na sexta-feira (22) de madrugada. De acordo com relatos, um grupo de agentes secretos encapuzados violaram a residência do assessor parlamentar e o retiraram com violência.

*Com informações da AVN, agência pública de notícias da Venezuela.

Acompanhe tudo sobre:Juan GuaidóNicolás MaduroVenezuela

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais