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Maduro diz que apoiaria eventual dissolução e renovação do Parlamento

O constituinte Gerardo Márquez propôs a possibilidade de antecipar eleições para eleger novos congressistas

Nicolás Maduro: Líder Venezuelano disse que reformulação não é necessária, mas também não está descartada (Manaure Quintero)

Nicolás Maduro: Líder Venezuelano disse que reformulação não é necessária, mas também não está descartada (Manaure Quintero)

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EFE

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 19h07.

Caracas- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira que apoiaria a Assembleia Constituinte (ANC) se ela decidisse dissolver o Parlamento e convocar uma nova eleição para renová-lo, como propôs ontem um dos membros do fórum chavista, embora tenha afirmado esperar que isto "não seja necessário".

"Se a ANC, para enfrentar o golpe de Estado (que Maduro alega estar em andamento contra seu governo), a rebelião e a ilegalidade, decidisse em algum momento antecipar as eleições, amém, iríamos todos às eleições", disse o presidente venezuelano em entrevista coletiva.

Maduro pediu diálogo para pôr fim à crise política e econômica na Venezuela, além de manifestar o desejo de "não ser necessário" reformular o Legislativo antes das eleições de 2020, mas reiterou que "não está descartado" antecipá-las.

"Tomara que na Venezuela prevaleçam o bom senso e o diálogo político", afirmou Maduro em relação à postura da oposição, que não reconhece o novo mandato de 6 anos que ele assumirá amanhã.

O constituinte Gerardo Márquez propôs ontem no plenário da ANC, integrada por mais de 500 redatores de uma nova Constituição - todos ligados ao movimento chavista - e não reconhecida por diversos países, que seus colegas estudem "a possibilidade" de dissolver o atual Parlamento e antecipar as eleições para eleger novos congressistas.

A proposta, que já foi rejeitada por vários deputados opositores, foi recebida com aplausos na ANC, mas não ficou claro se ela será considerada.

Maduro também disse hoje que seu governo derrotará "todos os complôs e planos conspiratórios" que, segundo ele, os Estados Unidos preparam com governos da região para derrubá-lo.

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