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Maduro denuncia plano para apagão e ameaça convocar Exército

O candidato da oposição, Henrique Capriles, rebateu as acusações


	"Quero alertar todo o país sobre isto, estão organizando um apagão geral estes irresponsáveis da direita", disse Maduro
 (AFP / Juan Barreto)

"Quero alertar todo o país sobre isto, estão organizando um apagão geral estes irresponsáveis da direita", disse Maduro (AFP / Juan Barreto)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 07h38.

Caracas - O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta quinta-feira a oposição de planejar um "apagão geral em todo o país" antes das eleições de 14 de abril, e ameaçou convocar a Força Armada Nacional contra os "irresponsáveis da direita".

"Quero alertar todo o país sobre isto, estão organizando um apagão geral estes irresponsáveis da direita", disse Maduro, candidato à presidência, em um comício no estado de Cojedes, no terceiro dia da rápida campanha de duas semanas.

"Se isto chegar a ocorrer chamarei, responsavelmente, a Força Armada Nacional e o povo às ruas (...) para demonstrar à burguesia a disposição que temos em manter a revolução do século XXI".

Maduro revelou que na noite de quarta-feira decretou a destituição do chefe da estatal Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec) no estado de Aragua, onde "cortaram a luz em todos os bairros populares" em uma ação sem "justificativa técnica".

"Estamos investigando e serão presos todos os funcionários envolvidos neste complô contra o povo", advertiu o presidente interino, assinalando que em Caracas também ocorreram cortes de energia.

Maduro, que assumiu a presidência interina após a morte de Hugo Chávez, no dia 5 de março, afirmou que este tipo de coisa faz parte da "guerra econômica" contra seu governo e ordenou "militarizar todas as zonas" com instalações elétricas.

O candidato da oposição, Henrique Capriles, rebateu as acusações afirmando que "o problema elétrico se resolve com investimentos, manutenção e visão de Estado", e não com tropas nas ruas.

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