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Maduro denuncia 'guerra suja' na eleição

Maduro denuncuoi "guerra suja" a partir da Colômbia para "envenenar o clima eleitoral" diante da votação de domingo


	Candidato à presidência da Venezuela Nicolas Maduro levanta o seu punho durante comício de fechamento da sua campanha, em Caracas
 (Tomas Bravo/Reuters)

Candidato à presidência da Venezuela Nicolas Maduro levanta o seu punho durante comício de fechamento da sua campanha, em Caracas (Tomas Bravo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2013 às 16h25.

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou neste sábado uma "guerra suja" a partir da Colômbia para "envenenar o clima eleitoral" diante da votação de domingo, que elegerá o sucessor de Hugo Chávez.

"Alerto o país sobre a guerra suja que fazem a partir de Bogotá contra a paz na Venezuela, contra minha pessoa e contra o presidente", escreveu Maduro no Twitter.

Maduro acusa o assessor político venezuelano Juan José Rendón de dirigir um "grupo de guerra suja para envenenar o clima eleitoral e inocular ódio que provoque violência na Venezuela".

J.J Rendón, como é mais conhecido, assessorou os presidentes venezuelanos Carlos Andrés Pérez e Rafael Caldera durante suas campanhas vitoriosas para as eleições de 1987 e 1993.

Nas últimas semanas, o governo venezuelano tem denunciado planos de assassinato, sabotagem no setor elétrico e até a eventual impugnação dos resultados das eleições por parte da oposição, que qualifica as acusações de tentativa de intimidar os eleitores.

Apesar das denúncias, Maduro - que assumiu a presidência após a morte de Chávez - manifestou sua confiança na "maturidade do povo e na fortaleza moral e espiritual de todos". "Vamos votar em massa amanhã e que a maioria vença".

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