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Maduro anuncia aumento de 15% do salário mínimo

Aumento eleva o salário a 4.889,11 bolívares, ou US$ 776 (R$ 1.927) na taxa de câmbio preferencial de 6,30 bolívares por dólar

Nicolás Maduro durante evento perto de Valencia, no Estado central de Carabobo, na Venezuela (Palácio Miraflores/Divulgação via Reuters)

Nicolás Maduro durante evento perto de Valencia, no Estado central de Carabobo, na Venezuela (Palácio Miraflores/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 22h04.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira um aumento de 15% no salário mínimo a partir de dezembro, o que o eleva a 4.889,11 bolívares, ou US$ 776 (R$ 1.927) na taxa de câmbio preferencial de 6,30 bolívares por dólar, o diferencial mais baixo dos três que funcionam no país.

"Decidi assumir esta proposta que vem dos trabalhadores de aumentar a base de cálculo do ticket alimentação de 0,5% a 0,75% e, além disso, decretar o aumento de 15% do salário mínimo a partir de 1º de dezembro", disse Maduro em um discurso que foi transmitido em rede obrigatória de rádio e televisão.

O presidente declarou que, levando em conta que em janeiro passado houve um aumento de 10% do salário mínimo e em maio se decretou outro aumento de 30%, com este novo incentivo já se eleva a 68,2% a melhora total em 2014 se forem incluídos outros benefícios como o ticket alimentação.

"Decretei 68,28% de aumento em todo o ano de 2014, muito acima da inflação induzida pela criminosa guerra econômica deste ano", comentou.

Segundo a última taxa anualizada oficial correspondente ao período entre agosto 2013 e agosto 2014, a inflação na Venezuela é de 63,4%.

Neste momento, na Venezuela funcionam três taxas de câmbio oficiais de modo que um mesmo dólar pode custar 6,3, 11 ou 50 bolívares em função do destino para o qual seja solicitado.

Maduro fez o anúncio do aumento do salário mínimo uma semana depois de decretar um aumento de salário de 45% aos membros da Força Armada Nacional Bolivariana, uma decisão que foi criticada por diferentes setores da oposição.

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