Venezuelan President Nicolas Maduro (C) speaks next to First Lady Cilia Flores (3rd R) and Vice President Delcy Rodriguez (2nd R) during a rally at the Miraflores presidential palace in Caracas on July 30, 2024. Venezuela braced for new demonstrations after four people died and dozens were injured on the eve when the authorities broke up protests against President Nicolas Maduro's claim of victory in the country's hotly disputed weekend election. (Photo by Federico Parra / AFP) (Federico Parra / AFP)
Agência de notícias
Publicado em 9 de setembro de 2025 às 08h05.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na segunda-feira, 8, que antecipará por decreto o início do Natal para 1º de outubro, no momento em que seu governo acusa os Estados Unidos de "ameaçar" o país com navios de guerra posicionados no Caribe.
Decretar o Natal antecipado é uma prática recorrente de Maduro, que em 2024, por exemplo, antecipou as celebrações em meio a uma crise provocada por sua reeleição em julho daquele ano, considerada uma fraude pela oposição.
Ao "decretar" o Natal no início de outubro, Maduro afirma defender "o direito à felicidade" dos venezuelanos, enquanto questiona a mobilização militar que o governo do presidente americano Donald Trump justifica como parte de uma luta contra os cartéis de narcotráfico.
"Vamos aplicar a fórmula de outros anos que funcionou muito bem para a economia, para a cultura, para a alegria, para a felicidade (...) a partir de 1º de outubro começa o Natal na Venezuela", afirmou durante seu programa semanal 'Con Maduro +'.
"Outra vez, este ano o Natal começa em 1º de outubro com alegria, comércio, atividade, cultura, cânticos, gaitas...", afirmou.
O governo dos Estados Unidos acusou formalmente Maduro de "narcoterrorismo" em 2020. Em agosto, Washington aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa por informações que levem à captura do presidente venezuelano.
Caracas afirma que Washington baseia sua política "em mentiras e ameaças" para forçar uma mudança de regime na Venezuela.
Maduro garante que antecipar o Natal "é a forma de defender o direito à felicidade, o direito à alegria".
"Ninguém no mundo vai nos tirar o direito à felicidade, à vida e à alegria", afirma.