Nicolás Maduro (REUTERS/Miraflores Palace)
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2013 às 13h23.
Caracas - O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou neste domingo ao chefe de Governo americano, Barack Obama, que funcionários do Pentágono e da CIA, junto a ex-embaixadores, estão por trás de planos para assassinar o candidato opositor, Henrique Capriles.
'Eu faço um chamado ao presidente Barack Obama, ao Governo dos Estados Unidos. (Os ex-embaixadores) Roger Noriega e Otto Reich e funcionários do Pentágono e da CIA estão por trás de um plano para assassinar o candidato presidencial da direita venezuelana para criar um caos na Venezuela', denunciou.
Em uma entrevista ao ex-vice-presidente e jornalista José Vicente Rangel transmitida neste domingo pelo canal privado 'Televen', Maduro disse que tem 'informações de muito boa fonte' que esses planos têm por objetivo 'jogar a culpa no Governo bolivariano e criar um caos na Venezuela'.
No próximo dia 14, os venezuelanos irão às urnas escolher o sucessor de Hugo Chávez, que morreu no último dia 5 por um câncer diagnosticado há quase dois anos.
Na última quarta-feira, o presidente interino já havia denunciado planos 'da extrema-direita' americana vinculados ao grupo de Noriega, ex-embaixador dos EUA na Organização dos Estados Americanos (OEA), e Reich, ex-embaixador americano na Venezuela, para atentar contra Capriles.
'Nós vamos garantir, e assim ordenamos e assim está sendo feito, toda a proteção para todos os candidatos presidenciais, particularmente a este', reiterou Maduro ao indicar que 'há setores da direita venezuelana envolvidos nestes planos'. EFE