Mundo

Maduro afirma que seguirá com medidas radicais na fronteira

"Tenho a obrigação constitucional de tomar medidas estruturais e radicais para construir uma nova fronteira", disse o presidente venezuelano


	O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: "Tenho a responsabilidade e a obrigação constitucional de tomar medidas estruturais e radicais para construir uma nova fronteira"
 (AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: "Tenho a responsabilidade e a obrigação constitucional de tomar medidas estruturais e radicais para construir uma nova fronteira" (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 07h42.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira que vai continuar tomando medidas "estruturais e radicais" nos limites com a Colômbia para construir uma "nova fronteira" e reiterou sua vontade de reunir-se com seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, para expor-lhe novamente suas condições.

"Tenho a responsabilidade e a obrigação constitucional de tomar medidas estruturais e radicais para construir uma nova fronteira", disse o governante durante seu programa de televisão, que transmitiu da China, onde está em visita oficial.

O presidente venezuelano, que em 19 de agosto ordenou fechar parte da fronteira com a Colômbia depois de um ataque a militares venezuelanos cometido por supostos contrabandistas colombianos, e dois dias depois decretou estado de exceção na região, reiterou que fez "propostas" para suspender as medidas.

"Em primeiro lugar a Colômbia tem que tomar medidas de autoridade, de governo e legais, para proibir expressamente o ataque à moeda venezuelana que se faz vulgarmente nas cidades fronteiriças e em Bogotá, essa é uma condição fundamental", assinalou.

"É um elemento que o governo colombiano se comprometeu a corrigir e um dos elementos fundamentais que eu quero conversar com o presidente Santos", acrescentou.

Além disso, Maduro reforçou que outra das condições é que a Colômbia se comprometa a tomar "ações concretas para corrigir o contrabando de extração que vem sangrando a economia da fronteira" e afeta às cadeias de abastecimento de produtos no país.

"Busquemos soluções com a verdade, na base do diálogo, do respeito, não com a promoção do ódio que se promove em Bogotá contra mim e contra a Venezuela, busquemos canalizar e resolver a raiz deste problema", concluiu. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaDiplomaciaVenezuela

Mais de Mundo

Trump aumenta tarifa do Canadá para 35% e divulga lista de taxas para dezenas de países

Casa Branca argumenta que reconhecer Estado palestino seria uma 'recompensa' ao Hamas

Trump dá prazo de 60 dias para que 17 farmacêuticas reduzam preços de novos medicamentos

Trump definirá novas tarifas até a meia-noite, diz Casa Branca