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Da Redação
Publicado em 13 de março de 2013 às 20h43.
O presidente encarregado da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira o embaixador dos Estados Unidos na OEA, Roger Noriega, por planejar um atentado contra o candidato opositor, Henrique Capriles Radonski, visando a desestabilizar o país após a morte de Hugo Chávez.
"Detectamos planos da extrema direita vinculados ao grupo de Roger Noriega e Otto Reich nos Estados Unidos para realizar um atentado contra o candidato presidencial da oposição, Capriles Radonski", disse Maduro na abertura da Feira Internacional do Livro, sem dar detalhes sobre o complô.
Segundo Maduro, que enfrentará Capriles nas eleições de 14 de abril, o governo colocou "imediatamente" à disposição do candidato opositor "toda a proteção policial e de segurança para garantir sua tranquilidade, sua vida e seus direitos políticos, e para que faça a campanha que tenha que fazer".
A oposição denunciou na terça-feira que Capriles recebeu ameaças de "agressão" antes de firmar sua candidatura à presidência no Conselho Eleitoral.
Os opositores exibiram fotos enviadas a Capriles nas quais a imagem do candidato aparece na tela de uma televisão com duas mãos lhe apontando armas de fogo.
O governo venezuelano tem por inimigos Roger Noriega e Otto Reich, ex-embaixador dos Estados Unidos na Venezuela, ambos acusados de tentar desestabilizar o país.
Meses após anunciar que tinha um câncer, em junho de 2011, Chávez acusou Noriega de desejar sua morte. O líder venezuelano faleceu no dia 5 de março passado.