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Madri, Roma, Istambul, Baku, Doha e Tóquio na briga por Olimpíadas de 2020

Lista das cidades que concorrem para se tornarem sede do evento foi divulgada pelo Comitê Olímpico Internacional

É o menor número de candidaturas desde a escolha para os Jogos de 2000, quando foram apenas cinco cidades aspirantes (Japan National Tourism Organization/Divulgação)

É o menor número de candidaturas desde a escolha para os Jogos de 2000, quando foram apenas cinco cidades aspirantes (Japan National Tourism Organization/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 07h41.

Madri - Madri, Roma, Istambul, Baku, Doha e Tóquio são as cidades aspirantes a organizar as Olimpíadas de 2020, anunciou o Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta sexta-feira, depois do fim do prazo para a apresentação de candidaturas.

Estas seis cidades, quatro europeias e duas asiáticas, só saberão a escolhida em 7 de setembro de 2013, em Buenos Aires, onde os membros do COI farão o anúncio.

Antes, em maio de 2012, o organismo internacional fará uma pré-seleção para descartar as cidades com menos chances.

É o menor número de candidaturas desde a escolha para os Jogos de 2000, quando foram apenas cinco cidades aspirantes. Para as Olimpíadas de 2016, que terão o Rio de Janeiro como sede, foram sete, nove para 2012, dez para 2008 e 11 para 2004.

Depois de Madri, Roma, Istambul, Tóquio e Doha terem formalizado suas intenções, Baku, capital do Azerbaijão, surpreendeu ao unir-se ao grupo apenas nesta quinta-feira, último dia útil para tal.

As seis cidades que formam a lista já têm experiência, de maior ou menor êxito, com anteriores candidaturas olímpicas.

Madri se apresenta pela terceira vez consecutiva, após terminar em terceiro lugar na eleição para os Jogos de 2012 (Londres foi a escolhida) e em segundo para os de 2016. Nesta última ocasião coincidiu como candidata com Tóquio (que já organizou as Olimpíadas de 1964), Doha e Baku, embora as duas últimas não tenham passado do primeiro corte.

Istambul é candidata pela quinta vez, após as tentativas fracassadas de 2000, 2004, 2008 e 2012. A cidade turca fez seu melhor papel com o projeto para 2004, quando passou o corte e a primeira rodada da escolha final.

Roma, que organizou os Jogos de 1960, também tentou os de 2004, mas caiu perante Atenas na última votação.

Doha teve de pedir uma autorização especial ao COI para organizar os Jogos - caso seja a escolhida - entre setembro e outubro para evitar os meses de mais calor. O problema com as datas impediu a cidade de passar no corte para as Olimpíadas de 2016.

Nenhuma cidade americana se juntou à lista. Las Vegas tentou até o último momento, mas não recebeu o respaldo do Comitê Olímpico de seu país, requisito que o COI considera imprescindível.

O mesmo aconteceu com Durban, que não conseguiu convencer o Governo sul-africano.

As seis aspirantes deverão referendar suas candidaturas antes de 15 de setembro com uma contribuição de US$ 150 mil como forma de inscrição.

Em outubro as candidatas se encontrarão pela primeira vez com representantes do COI em um seminário em Lausanne (Suíça).

Antes de 15 de fevereiro de 2012 as seis cidades deverão enviar ao COI o questionário de candidatura, uma recopilação de dados que um grupo de especialistas estudará para decidir quais merecem passar o corte no mês de maio. As candidatas que não forem eliminadas acudirão às Olimpíadas de Londres na condição de observadoras.

Em janeiro de 2013 as candidatas terão que entregar ao COI seu definitivo relatório de candidatura, e entre março e abril desse ano receberão a visita da Comissão de Avaliação.

A Comissão emitirá um relatório um mês antes da viagem a Buenos Aires, onde em 7 de setembro será anunciada a sede das Olimpíadas durante a 125ª assembleia do COI.

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