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Macron tenta recuperar popularidade em meio a protestos na França

Neste sábado, manifestantes estão nas ruas pelo 11º fim de semana consecutivo

França: nos últimos dois sábados, o protesto conseguiu levar às ruas cerca de 84 mil pessoas em todo o país (Benoit Tessier/Reuters)

França: nos últimos dois sábados, o protesto conseguiu levar às ruas cerca de 84 mil pessoas em todo o país (Benoit Tessier/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de janeiro de 2019 às 12h09.

Paris — Os "coletes amarelos" se manifestam hoje na França pelo 11º sábado consecutivo, em um momento no qual o governo começa a recuperar parte da popularidade perdida e lançou um grande debate nacional para tentar encontrar uma saída para crise.

Nos últimos dois sábados, o protesto conseguiu levar às ruas cerca de 84 mil pessoas em todo o país.

Em Paris foram declaradas oficialmente hoje quatro manifestações e, pela primeira vez desde o início do movimento, em meados de novembro do ano passado, acontecerá o encontro "Noite Amarela", organizado na Praça da República a partir das 17h (horário local, 14h de Brasília).

"Não será violento nem ameaçador, mas civilizado e pacífico", indicou a página Facebook na qual o encontro foi convocado, que informou que o ato abrirá um espaço para troca de ideias até o final do debate na França, previsto para o dia 15 de março.

Segundo lembraram os organizadores, o aumento dos salários e das pensões, a manutenção dos serviços públicos de proximidade, o restabelecimento do Imposto Sobre a Fortuna (ISF), que afeta os mais ricos do país, e o referendo de iniciativa cidadã são algumas das suas principais reivindicações.

Pela primeira vez, as forças da ordem equipadas com pistolas com balas de borracha usarão câmaras para gravar as suas intervenções, uma medida decidida pelo ministro do Interior, Christophe Castaner, para que haja mais transparência no uso dessa arma, o que é recriminado por ter ferido manifestantes anteriormente.

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