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Macron escolhe metade de seus candidatos parlamentares

"Nós queremos construir uma maioria parlamentar de mudança", disse o secretário-geral do partido, Richard Ferrand

Emmanuel Macron: o partido se comprometeu a ter um equilíbrio de candidatos homens e candidatas mulheres (Christian Hartmann/Reuters)

Emmanuel Macron: o partido se comprometeu a ter um equilíbrio de candidatos homens e candidatas mulheres (Christian Hartmann/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de maio de 2017 às 14h46.

Paris - O presidente eleito da França, Emmanuel Macron, cumpriu nesta quinta-feira sua promessa de escolher metade dos candidatos de seu partido, La République en Marche, nas eleições parlamentares de junho da sociedade civil.

O partido, que nunca tinha concorrido em uma eleição até impulsionar Macron à Presidência no dia 7 de maio, também se comprometeu a ter um equilíbrio de candidatos homens e candidatas mulheres em um anúncio feito pelo secretário-geral do partido, Richard Ferrand, em coletiva de imprensa.

A legenda indicou 214 pessoas de cada gênero em uma lista preliminar de 428 candidatos.

Ferrand, que disse que o restante dos candidatos que o partido vai apresentar nos 577 distritos eleitorais da França ainda estão em discussão, acrescentou que a legenda está determinada em conseguir maioria parlamentar.

"Nós queremos construir uma maioria parlamentar de mudança e então obter para La République en Marche uma maioria absoluta na Assembleia Nacional", disse Ferrand, acrescentando que as escolhas foram feitas no meio de mais de 19.000 solicitações.

Macron planeja apresentar candidatos nos 577 distritos da França, mas Ferrand anunciou uma exceção no distrito eleitoral do ex-primeiro-ministro socialista Manuel Valls, um político pró-mercado próximo ao presidente eleito e que nesta semana disse que deseja ajudar Macron a obter a maioria na Assembleia.

Valls foi eleito vezes demais para preencher os critérios definidos pelo partido de Macron para ter seu apoio, mas Ferrand disse que não seria apresentado um candidato contra ele no distrito, de modo a aumentar as chances de eleição de alguém que pode ser útil ao novo presidente no futuro.

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