Mundo

Macron diz que UE precisa de reformas para evitar "Frexit"

Candidato aponta que, se vencer, terá como prioridade "reformar profundamente a UE e nosso projeto europeu"

Emmanuel Macron: ele é favorito nas pesquisas diante de sua rival Marine Le Pen no segundo turno de 7 de maio (Sylvain Lefevre/Getty Images)

Emmanuel Macron: ele é favorito nas pesquisas diante de sua rival Marine Le Pen no segundo turno de 7 de maio (Sylvain Lefevre/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 1 de maio de 2017 às 10h11.

Londres - O candidato social-liberal às eleições presidenciais de França, Emmanuel Macron, advertiu que se a União Europeia (UE) não se reformar, corre o risco de enfrentar o perigo de um "Frexit" (saída francesa do bloco) ou da Frente Nacional, em declarações divulgadas nesta segunda-feira pela BBC.

Macron, favorito nas pesquisas diante de sua rival Marine Le Pen no segundo turno de 7 de maio, aponta que, se vencer, terá como prioridade "reformar profundamente a UE e nosso projeto europeu".

Deixar que a UE continue como está até agora seria "uma traição" aos cidadãos, disse o candidato.

"E não quero fazer isso. Porque, no dia seguinte, teremos 'frexit' ou teremos a Frente Nacional (de Le Pen) outra vez", declarou.

Macron sublinhou que ele é pró-europeu e defendeu "constantemente a ideia de Europa" e suas políticas durante a campanha eleitoral, porque considera o bloco importante para a França e "a globalização".

"Mas ao mesmo tempo devemos enfrentar a situação, escutar nossa gente, escutar o fato de que estão muito irritados hoje, impacientes, e a disfunção da UE já não é sustentável", manifesta.

Desde 23 de abril, quando foi o mais votado no primeiro turno, com 24,03%, Macron, de 39 anos, caiu vários pontos nas pesquisas, que mostram que mesmo assim ainda tem muita vantagem frente a Le Pen.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEmmanuel MacronFrançaUnião Europeia

Mais de Mundo

Sobe para 25 o número de mortos em explosões de walkie-talkies do Hezbollah

Exército do Líbano detona dispositivos de comunicação 'suspeitos' após onda de explosões

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela

Colômbia suspende diálogo com ELN após ataque a base militar