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Macron defenderá reestruturação da dívida grega

A situação da dívida, que atingiu em 2016 179% do PIB do país, é considerada insustentável pelo FMI

Emmanuel Macron: "Concordo com a ideia de uma reestruturação da dívida grega, concertada e que mantenha a Grécia dentro da zona do euro. Porque o sistema é hoje insustentável" (Christian Hartmann/Reuters)

Emmanuel Macron: "Concordo com a ideia de uma reestruturação da dívida grega, concertada e que mantenha a Grécia dentro da zona do euro. Porque o sistema é hoje insustentável" (Christian Hartmann/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de maio de 2017 às 21h21.

O candidato centrista Emmanuel Macron, no segundo turno da eleição presidencial francesa, se declarou favorável nesta sexta-feira a uma reestruturação da dívida grega.

"Concordo com a ideia de uma reestruturação da dívida grega, concertada e que mantenha a Grécia dentro da zona do euro. Porque o sistema é hoje insustentável. Tem que chegar a um acordo coletivo, mas sabemos todos que de qualquer maneira se precisará chegar a esse resultado", declarou o ex-ministro da Economia do governo socialista de François Hollande.

A dívida grega atingiu em 2016 179% do PIB do país, aproximadamente 314,9 bilhões de euros, segundo dados oficiais, um nível que o Fundo Monetário Internacional (FMI) considera insustentável.

"Estarei nessa batalha, porque acredito que é inevitável, e que voltará a nos dar credibilidade coletiva", insistiu.

Em julho de 2015, após meses de negociações, os sócios de Atenas na zona do euro deram à Grécia um terceiro resgate financeiro de 86 bilhões de euros.

O FMI se opõe até o momento a participar, como fez com os resgates de 2010 e 2012, por desacordos sobre a dívida e as metas fixados a Atenas.

A Alemanha, maior credor da Grécia, se opõe à reestruturação.

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