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Macron defende abrir negociações de adesão da Ucrânia à UE até o fim deste mês

Macron também reforçou apoio de aproximação do governo ucraniano com a Otan

Os presidentes francês, Emmanuel Macron, e ucraniano, Volodimir Zelensky, em Paris (AFP)

Os presidentes francês, Emmanuel Macron, e ucraniano, Volodimir Zelensky, em Paris (AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 7 de junho de 2024 às 17h18.

O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu, nesta sexta-feira, 7, que a União Europeia abra as negociações de adesão com a Ucrânia, país em guerra contra a Rússia há mais de dois anos, "até o final do mês", depois de se reunir com seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky.

"A França continuará" apoiando "a Ucrânia em todas as instâncias", especialmente "em nível europeu, para tentar obter o lançamento efetivo das negociações de adesão até o fim do mês", assegurou Macron em uma coletiva de imprensa conjunta.

O presidente francês também defendeu uma "aproximação irreversível" da Ucrânia à Otan, um "compromisso" que quer reiterar durante a cúpula da Aliança Atlântica em Washington no mês de julho.

A Comissão Europeia considera que Ucrânia e Moldávia reúnem as condições prévias à abertura das negociações de adesão à UE, indicaram nesta sexta-feira fontes diplomáticas antes de uma reunião dos embaixadores do bloco.

Embora a maioria dos países membros queira abrir formalmente estas negociações antes do final de junho, a Hungria, aliada da Rússia na UE, ameaça vetar esta decisão, pelo menos no que diz respeito à Ucrânia.

Após o parecer da Comissão – braço executivo da UE – cabe agora aos embaixadores decidir se recomendam a abertura de negociações, antes da cúpula de líderes europeus marcada para 27 e 28 de junho, em Bruxelas.

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