Mundo

Macri se apresenta à Justiça após "Panama Papers"

Enquanto uma de suas maiores bandeiras é o fim da corrupção no governo, Macri diz que “não tem nada para ocultar”


	Mauricio Macri: segundo os documentos revelados pelo Panamá Papers, Macri atuou como diretor da empresa Fleg Trading, de 1998 até 2008
 (Jorge Adorno / Reuters)

Mauricio Macri: segundo os documentos revelados pelo Panamá Papers, Macri atuou como diretor da empresa Fleg Trading, de 1998 até 2008 (Jorge Adorno / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 17h13.

O presidente argentino, Mauricio Macri, comparecerá diante da Justiça para explicar sua participação em uma empresa offshore revelada pelos documentos vazados pelo Panama Papers no começo da semana.

Enquanto uma de suas maiores bandeiras é o fim da corrupção no governo, Macri diz que “não tem nada para ocultar”.

O procurador federal Federico Delgado acusou o mandatário e pediu que o juiz Sebastián Casanello abra uma investigação para determinar se Macri omitiu “de forma maldosa” sua participação.

O procurador também solicitou investigar se houve irregularidades na atividade da sociedade registrada por Franco Macri, pai do mandatário argentino.

Segundo os documentos revelados pelo Panama Papers, Macri atuou como diretor da empresa Fleg Trading, de 1998 até 2008.

Macri defende que sua participação na empresa foi legal e sem irregularidades.

No âmbito da investigação, ele anunciou que seus bens serão administrados por “um conjunto de pessoas independentes”, algo inédito na história da Argentina.

Na noite da última quinta-feira, diz 7, centenas de opositores kirchneristas se reuniram na Praça de Maio, na frente da Casa Rosada, para protestar contra Macri.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaMauricio Macri

Mais de Mundo

ONU registra mais 90 mil pessoas deslocadas no Líbano desde intensificação do conflito com Hezbollah

Incêndios no Equador obrigam ao menos 100 famílias a deixarem suas casas

Zelensky discursa na ONU para defender a causa da Ucrânia

Trump diz que há 'grandes ameaças' contra sua vida vindas do Irã