Mauricio Macri: "A medida é excessiva, já que os prejudicados acabam sendo os alunos", declarou o mininstro da Educação (REUTERS/Mario Valdez)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2016 às 15h32.
O governo de Mauricio Macri enfrenta nesta segunda-feira sua primeira greve nacional de professores, que exigem o cumprimento dos acordos salariais.
A greve teve uma adesão muito alta, segundo María Laura Torre, secretaria da Confederação de Trabalhadores da Educação (CTERA), que reúne sindicatos de 24 distritos da Argentina.
"A medida é excessiva, já que os prejudicados acabam sendo os alunos", declarou o mininstro da Educação, Esteban Bullrich.
Milhares de educadores estatais representados pelo CTERA e a Associação de Docentes da Educação Média e Superior (Ademys) e do setor privado (SADOP) marcharam até o ministério da Educação para fazer ouvir suas reclamações.
A greve também protesta contra as demissões na área e pela continuidade dos programas sócio-educativos promovidos pelo governo de Cristina Kirchner (2007/2015).