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Macri critica greve geral no país e chama sindicatos de mafiosos

Duas centrais sindicais da Argentina, controladas por opositores peronistas, realizarão uma greve contra a política econômica e trabalhista do governo

Argentina: a greve nacional foi defendida em seis grandes manifestações opositoras em março (Marcos Brindicci/Reuters)

Argentina: a greve nacional foi defendida em seis grandes manifestações opositoras em março (Marcos Brindicci/Reuters)

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AFP

Publicado em 3 de abril de 2017 às 13h57.

O presidente argentino, Mauricio Macri, disse nesta segunda-feira que a greve geral declarada pelos sindicatos "não ajuda em nada" e que "há comportamentos mafiosos" nas centrais que paralisarão o país na quinta-feira.

"Que ninguém acredite ser dono do país e do futuro, colocando obstáculos no caminho", alertou em um tom acima do habitualmente usado em seus discursos, ao apresentar um plano de moradia na Casa Rosada, sede do governo.

As duas centrais CTA e majoritária CGT, controlada pelos opositores peronistas, realizarão "uma greve contundente" contra a política econômica e trabalhista do governo, disse nesta segunda-feira no canal de TV 26 uma das lideranças, Pablo Moyano.

"Respeito a decisão de parar, mas não a entendo e não ajuda em nada os trabalhadores. Há comportamentos mafiosos em sindicatos, empresas, política e Justiça. Por sorte são minoria, mas é preciso combatê-los", disse Macri.

A greve nacional foi defendida em seis grandes manifestações opositoras em março de trabalhadores da indústria, professores, funcionários estatais e defensores de direitos humanos.

Apoiadores do governo foram convocados neste sábado pelas redes sociais e milhares de pessoas manifestaram apoio a Macri. O presidente disse que a marcha pró-governo o encheu "de orgulho".

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