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Macedônia devolve mil refugiados que cruzaram fronteira

Cerca de mil imigrantes do acampamento provisório ao lado do posto fronteiriço de Idomeni fizeram no domingo uma marcha de horas para atravessar a fronteira


	Refugiados: "A rota dos Bálcãs está fechada. A Macedônia não permitirá a entrada ilegal de pessoas em seu território"
 (Laszlo Balogh / Reuters)

Refugiados: "A rota dos Bálcãs está fechada. A Macedônia não permitirá a entrada ilegal de pessoas em seu território" (Laszlo Balogh / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 09h06.

Skopje - As autoridades da Macedônia deportaram à Grécia durante a noite cerca de mil imigrantes e refugiados que entraram ontem no país através do leito de um rio.

"Todos os imigrantes foram levados outra vez à Grécia. Também todos os outros que cruzaram ilegalmente a fronteira, incluídos os jornalistas", confirmou à Agência Efe o porta-voz do Ministério do Interior, Toni Angelovski.

Cerca de mil imigrantes do acampamento provisório ao lado do posto fronteiriço de Idomeni fizeram no domingo uma marcha de horas para atravessar a fronteira em um ponto onde termina a cerca construída pelo exército macedônio.

Eles cruzaram o rio Suva Reka e entraram ilegalmente na Macedônia, na cidade de Moin, mas foram detidos pela polícia macedônia e pelo exército.

De manhã, a polícia tinha recuperado nesse ponto os corpos de três afegãos, dois homens e uma mulher, que morreram afogados arrastados pela correnteza.

Em condições normais, o rio Suva Reka quase não tem água, mas as fortes chuvas registradas na última semana o deixaram mais caudaloso.

Ivica Bocevski, representante do Escritório do presidente Gjorge Ivanov disse ontem à imprensaem Skopje que não permitirá a reabertura da rota dos Bálcãs.

"A rota dos Bálcãs está fechada. A Macedônia não permitirá a entrada ilegal de pessoas em seu território", afirmou.

A Macedônia é uma parte da denominada rota dos Bálcãs dos refugiados e imigrantes que tentam chegar ao norte da Europa, mas as autoridades selaram definitivamente a fronteira há uma semana.

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