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Luxemburgo convoca embaixadora de Israel por violência em Gaza

Assim como a Bélgica, Luxerburgo convocou a embaixadora de Israel no país por conta do uso desproporcional da força contra palestinos em Gaza

Gaza: 60 palestinos morreram e mais de 2 mil ficaram feridos nos protestos em Gaza (Mohammed Salem/Reuters)

Gaza: 60 palestinos morreram e mais de 2 mil ficaram feridos nos protestos em Gaza (Mohammed Salem/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de maio de 2018 às 11h48.

Bruxelas - O ministro de Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, convocou nesta quarta-feira a embaixadora de Israel no país, Simona Frankel, por causa da violência "inaceitável" durante os protestos de segunda-feira na Faixa de Gaza, onde morreram 60 palestinos em enfrentamentos com as forças de segurança israelenses.

Luxemburgo segue assim os passos da Bélgica, que ontem convocou Frankel, que é embaixadora perante os dois países, depois que esta disse em uma televisão que todos os mortos eram "terroristas".

Na reunião, o Ministério luxemburguês evocará "o uso desproporcional da força contra civis palestinos na Faixa de Gaza" e "os argumentos expressados em público a este respeito" pela diplomata, indicou o Executivo em comunicado.

O Governo pediu, além disso, uma "investigação internacional independente" dos fatos e que "os atores no terreno mostrem calma e contenção para evitar uma nova erupção de violência".

Em declarações ontem a um programa da televisão belga, a diplomata israelense qualificou "todos" os mortos de "terroristas" e afirmou que seu país "prefere ter críticas do que condolências".

Os palestinos mortos por disparos do Exército israelense nos protestos de segunda-feira em Gaza contra a mudança da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém já chegou a pelo menos 60, segundo o Ministério da Saúde palestino, e os feridos a mais de mil.

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