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Lula se prepara para receber mais 1 milhão de presentes

Ex-presidente deverá receber eainda esta semana cerca de 1,4 milhão de itens que recebeu durante os oito anos de governo

O ex-presidente Lula: presentes devem ir para o instituto que ele pretende montar  (Renato Araújo/Agência Brasil)

O ex-presidente Lula: presentes devem ir para o instituto que ele pretende montar (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2011 às 16h52.

Brasília – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o poder há dez dias, mas, até hoje, chegam ao Palácio do Planalto, presentes e cartas enviados por seus admiradores. O transporte dos cerca de 1,4 milhão de presentes recebidos por Lula nos oito anos de governo começa a ser organizado agora. O cuidado com a embalagem dos presentes exige atenção redobrada no caso de objetos de arte e joias.

O Departamento de Documentação Histórica do Palácio do Planalto, responsável pela mudança, pretende despachar até próxima quarta-feira (12) os 11 caminhões que levarão os pertences do ex-presidente do Palácio da Alvorada para São Bernardo do Campo, em São Paulo, onde Lula a morar.

O custo do transporte é de R$ 19,4 mil e a empresa responsável foi contratada por meio de licitação paga pelos cofres públicos.

Os presentes e as cartas que ainda chegam ao Planalto são cuidadosamente embalados por assessores e serão incluídos na mudança. Inicialmente os presentes ficarão armazenados em um depósito e depois serão expostos no instituto que Lula pretende criar. A paixão de Lula por futebol virou motivo de vários presentes enviados para ele, como camisetas de times e seleções, além de bolas e bonés.

Entre os presentes recebidos pelo ex-presidente, há de tudo um pouco – de peças de artesanato regional a quadros, cuias de chimarrão, camisetas, bonés, livros, fotos e cartas. Presentes de admiradores e de chefes de Estado e de governo se misturam. Há, inclusive, uma espada de ouro com rubis enviada pelo rei da Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al-Saud.

Pela Lei 8.394, de dezembro de 1991, os acervos documentais privados do presidente da República são de propriedade do próprio chefe de Estado, inclusive para fins de herança, doação e venda. No caso de venda, a União tem a preferência.

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